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Livrarias no Brasil

Este levantamento da Associação Nacional da Livrarias, disponível em www.anl.org.br , traz dados bem interessantes do mercado do livro no Brasil.

É claro que os dados são apenas daquelas livrarias que preencheram o questionário, pois o número de sebos, livraria de livros usados, é certamente muito maior.

Mostra uma concentração de livrarias na região sudeste (61%  – 1814 livrarias), tendo apenas SP quase 40% (39.26% – 1167 livrarias).

A concentração de livrarias com ênfase em alguma religião, também chama a atenção ( 21% -653 livrarias).

Apesar da crise das grandes livrarias fechando, alegando a perda de mercado para os livros digitais, acredito que estes dados mostram que existe mercado disponível, principalmente para livrarias especializadas.

Livrarias sofrem o mesmo problema das bibliotecas.

Porque a pessoa vai se deslocar se “tudo” está ao alcance no mundo digital em poucos cliques?

O segredo está em investir na qualidade do atendimento e curadoria de conteúdo.

A competição com o livro digital é inviável, pois ele possui uma variedade quase infinita, comodidade e velocidade de acesso, que a livraria física não tem como oferecer.

Por isto é importante ter espaços agradáveis, de relaxamento e possuir acervos voltados ao gosto do cliente, deixando claro que vale a pena uma visita ao local, pois certamente vai encontrar vários livros disponíveis dos seus assuntos de interesse e atendentes especializados que poderão auxiliar na busca do melhor livro para a sua necessidade.

A Bailarina que chupava dedo

A Bailarina que chupava dedo

Faça esse investimento, compre um livro e ajude o INSTITUTO EDUCAR – Espaço de Leitura, Mediação e Formação de Leitor.
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Ao comprar o livro “A bailarina que chupava dedo” da escritora Catarina Assis, no valor de R$ 50 (cinquenta reais) você ajuda a manter as atividade do INSTITUTO EDUCAR – Espaço de Leitura, Mediação e Formação de Leitor, uma organização sem fins lucrativos que oferece atividades GRATUITAS a alunos de 4 a 18 anos de mediação de leitura, vivências lúdicas, oficinas artes educativas e biblioterapia de desenvolvimento.
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O espaço foi idealizado, fundado e é gerido por Catarina Assis, Bibliotecária documentalista (UFBA), arquivista (UFBA) e especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade Social (UFBA). A gestora também é biblioterapeuta , escritora, agente da educação, mediadora de leitura, contadora de histórias, líder empreendedora social, produtora cultural e curadora de exposições e eventos literários, assim como pesquisadora sobre temas relativos à memória comunitária, mediação de leitura e impactos positivos da leitura em comunidades em vulnerabilidade social.
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O trabalho social do Instituto Educar é tão potente que em 2020, a idealizadora Catarina Assis foi homenageada pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 5º Região recebendo honra ao mérito. Em 2021 foi premiada no 1° Festival de Leitura na Bahia. Premiada em 2022 com honra ao mérito na 1ª Edição do Prêmio Mulher Notável pela Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher em nome Câmara Municipal de Salvador.
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Hoje a nossa luta maior é por nossa sede. Conheça o trabalho social do INSTITUTO EDUCAR – Espaço de Leitura, Mediação e Formação de Leitor e ajude a nossa causa.

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Livros interativos para crianças

Na TecTeca você encontra histórias interativas que entretém as crianças, de até 10 anos, de maneira divertida e rica em conhecimento. Somos um aplicativo para celular e tablets, com acervo formado por literatura brasileira e o texto é emoldurado por narração, animação e som, unindo a literatura ao mundo tecnológica da criança do século XXI.
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Vamos colocar nossas crianças para usarem a internet de maneira mais proveitosa?

A polêmica das editoras “predatórias”

A Polêmica das editoras “predatórias”

No meio acadêmico esta sendo muito discutido se vale a pena publicar a sua tese de doutorado ou mestrado em uma editora “sem renome” ou mesmo fazer uma edição de autor.

Nos editais dos concursos, na parte dos títulos, a pontuação para publicações normalmente cita apenas livros, sem apresentar critérios de qualidade sobre a publicação. Para artigos publicados em periodicos é comum levar em consideracão o Qualis da revista.

A Capes possui um QUALIS para livros, mas são avaliados apenas a cada quatro anos, em algumas áreas do conhecimento, por especialistas convidados apenas os livros enviados para análise.



A avaliação vai de L1 a L4 (a mais alta), e são considerados na avaliação a existência de um corpo editorial qualificado, se a escolha foi feita por pares , se a editora possui uma linha editorial ou catalogo relacionados a área do livro.

Para ser considerado Livro, segundo a CAPES é preciso: possuir ISBN, Ficha Catalográfica, um mínimo de 50 paginas. Possuir um indice remissivo garante mais alguns pontos na avaliação.

As edições de autor, ou por editoras pequenas não inviabilizam a obtenção de pontos em provas de títulos, mas para bancas mais exigentes, que se baseiem nos critérios do QUALIS para livros, a pontuação será reduzida.

É claro que editoras de renome, com boa estrutura de divulgação e promoção, irão garantir uma maior visibilidade e prestígio à publicação.

Para escolher a melhor opção é preciso ter bem claro qual o objetivo se pretende atingir.

Para ajudar na sua decisão consulte um bibliotecário

Lei do Livro – Lei Federal 10.753/2003

Lei do Livro – Lei Federal 10.753/2003

Esta lei institui a política nacional do livro, definindo o que pode ser oficialmente declarado livro.

No artigo 6º apresenta requisitos importantes que valem para o livro físico ou digital.

“Art. 6o Na editoração do livro, é obrigatória a adoção do Número Internacional Padronizado, bem como a ficha de catalogação para publicação.
Parágrafo único. O número referido no caput deste artigo constará da quarta capa do livro impresso.”

Quando se cria um livro sem estes elementos, legalmente o material não é considerado livro, isto pode impedir que o mesmo participe de concursos, receba premiações nacionais ou internacionais, participe de editais de financiamento públicos e dificulta a sua comercialização por empresas públicas e privadas.

O ISBN – International Standard Book Number, número internacional padronizado, é um sistema internacional que identifica numericamente os livros, codificando o país, editora, e título da obra, tornando este código único para cada obra.

Ex. de ISBN

Isto facilita a comercialização eliminando barreiras lingüísticas. No Brasil este número é atribuído pela Biblioteca Nacional do Brasil.

As editoras normalmente fazem este trabalho, mas mesmo as “edições do autor”, feitas diretamente em gráficas, ou em sistemas caseiros de impressão devem possuir estas informações.
O custo para para ter o código de editora é R$ 270,00, pago apenas uma vez. Os autores podem requerer seu ISBN como editor, ou ele pode ser pedido por uma Associação de Escritores, ou entidade representativa, desde que tenha CNPJ. Para cada título o custo do ISBN é R$ 20,00.
A ficha de catalogação é elaborada por um bibliotecário, colocada no verso da pagina de rosto e traz as principais informações do livro: título do livro, os nomes dos autores, tradutores, ilustradores, etc., a edição, o local de publicação, o nome do publicador, a data de publicação, além de indicar os assuntos principais abordados e uma classificação da obra. Na classificação pode ser utilizada a CDD, CDU, ou outro sistema de classificação.

Exemplo de ficha catalográfica
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