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A integra da Lei pode ser lida neste post.
A Polêmica das editoras “predatórias”
No meio acadêmico esta sendo muito discutido se vale a pena publicar a sua tese de doutorado ou mestrado em uma editora “sem renome” ou mesmo fazer uma edição de autor.
Nos editais dos concursos, na parte dos títulos, a pontuação para publicações normalmente cita apenas livros, sem apresentar critérios de qualidade sobre a publicação. Para artigos publicados em periodicos é comum levar em consideracão o Qualis da revista.
A Capes possui um QUALIS para livros, mas são avaliados apenas a cada quatro anos, em algumas áreas do conhecimento, por especialistas convidados apenas os livros enviados para análise.
A avaliação vai de L1 a L4 (a mais alta), e são considerados na avaliação a existência de um corpo editorial qualificado, se a escolha foi feita por pares , se a editora possui uma linha editorial ou catalogo relacionados a área do livro.
Para ser considerado Livro, segundo a CAPES é preciso: possuir ISBN, Ficha Catalográfica, um mínimo de 50 paginas. Possuir um indice remissivo garante mais alguns pontos na avaliação.
As edições de autor, ou por editoras pequenas não inviabilizam a obtenção de pontos em provas de títulos, mas para bancas mais exigentes, que se baseiem nos critérios do QUALIS para livros, a pontuação será reduzida.
É claro que editoras de renome, com boa estrutura de divulgação e promoção, irão garantir uma maior visibilidade e prestígio à publicação.
Para escolher a melhor opção é preciso ter bem claro qual o objetivo se pretende atingir.
Para ajudar na sua decisão consulte um bibliotecário
Publicado no Diário Oficial da União dia 06.10.2017 pag. 180
CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA RESOLUÇÃO Nº 184, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017
Dispõe sobre a obrigatoriedade da indicação do nome e do registro profissional do bibliotecário nos documentos de sua responsabilidade e nas fichas catalográficas em publicações de qualquer natureza.
O Conselho Federal de Biblioteconomia, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Lei n° 4.084, de 30 de junho de 1962 e os Art. 6 ° e 7° do Decreto n° 56.725, de 16 de agosto de 1965, em cumprimento da decisão tomada em Reunião Plenária de 5 de abril de 2017, e Considerando que a profissão de Bibliotecário se exerce na órbita pública e na órbita privada por meio de estudos, pesquisas, análises, relatórios, pareceres, sinopses, resumos, bibliografias sobre assuntos compreendidos no seu campo profissional, resolve:
Art. 1o – Os documentos referentes ao campo de ação profissional do bibliotecário só terão validade quando assinados por Bibliotecário devidamente registrado no Conselho Regional.
Art. 2o – É obrigatória a citação do número de registro de Bibliotecário no Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB), após a assinatura de qualquer trabalho relacionado com as atividades biblioteconômicas, bibliográficas e documentológicas, em empreendimentos públicos, privados ou mistos, ou por quaisquer meios que objetivarem, tecnicamente, o desenvolvimento das bibliotecas e centros de documentação, inclusive por meio de planejamento, implantação, orientação, supervisão, direção, execução ou assistência.
Art. 3º – É obrigatório que conste o número de registro no CRB do bibliotecário abaixo das fichas catalográficas de publicações de quaisquer natureza e trabalhos acadêmicos.
Art. 4º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
RAIMUNDO MARTINS DE LIMA Presidente do Conselho