Com o apoio da FEBAB, a ARB inicia uma campanha de arrecadação de fundos de apoio às Pessoas Bibliotecárias afetadas pelas enchentes no Estado do RS.
Neste momento difícil, é a solidariedade que nos fortalece no enfrentamento desse desastre.
DOE pelo Pix: 87.945.754/0001-00
Se você está precisando de ajuda ou conhece quem precisa, contate-nos pelo e-mail: arb@arb.org.br ou pelas redes sociais da ARB no Instagram e Facebook.
Os valores arrecadados serão destinados à reconstrução das vidas e casas dos(as) colegas Bibliotecários(as) do Rio Grande do Sul.
Compartilhem com os seus contatos, agradecemos desde já.
A profissão da bibliotecária(o) será desregulamentada?
Live realizada dia 26.12.2022 pelo Conselho Federal de Biblioteconomia.
O presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), Fábio Cordeiro (CRB-1/1763), e o assessor parlamentar do CFB Cristian Brayner (CRB-1/1812), apresentaram as medidas que o CFB adotará visando impedir que o Projeto de Lei nº 3081/2022 , do deputado federal Tiago Mitraud (Novo/MG) que propõe a desregulamentação de várias profissões, inclusive a de bibliotecária(o).
Foram respondidas as perguntas recebidas no instagram do CFB @cfb_biblioteconomia e as perguntas feitas ao vivo durante a transmissão.
Está análise publiquei a primeira vez em 2017 mas continua atual, é mais para produtos mas serve para analisar os serviços dos bibliotecários.
Em todas as redes sempre tem um colega pedindo dica de quanto cobrar em um serviço.
Esta tendência de comparação é baseada apenas no preço pois não desenvolvemos o valor.
Consultamos os colegas e a tendência é usarmos um preço na média.
Quem contrata faz orçamentos, compara, e se a única diferença for o preço é claro que irá escolher quem cobra menos.
Então ao invés de perguntar:
Quanto você cobraria para organizar uma biblioteca particular de 1000 livros?
Deveríamos perguntar:
Como organizar uma biblioteca particular de 1000 livros de uma forma tão incrível, que encante o cliente de forma que ele não vai discutir o preço cobrado?
“A biblioteca escolar contribui para um comportamento mais participativo e melhora na aprendizagem dos alunos”. Veja alguns projetos interessantes.
No Brasil, as primeiras bibliotecas escolares surgiram em 1549, em Salvador, na Bahia. Na ocasião, vários colégios foram fundados e as oito primeiras bibliotecas escolares do nosso território nacional também. Desde então, elas exercem um papel fundamental na nossa sociedade, principalmente no processo de leitura e aprendizado.
Atualmente vivemos na sociedade do imediato. As crianças e adolescentes têm dificuldades em se concentrar na sala de aula. Nesse aspecto a biblioteca escolar contribui para um comportamento mais participativo e melhora na aprendizagem dos alunos. Ela atua diretamente no letramento informacional, na promoção da leitura, na criação de vocabulário e no desenvolvimento do pensamento crítico. Desperta a capacidade de buscar, selecionar, utilizar e compartilhar a informação em vários meios de forma correta e ética.
Em recente pesquisa feita pelo Instituo Pró-Livro, foi constatado que o desenvolvimento do aluno é muito melhor quando a escola em que estuda possui uma biblioteca, principalmente em matérias como português e matemática. Parece estranho, mas uma matéria está interligada à outra, pois a matemática depende da compreensão de texto e capacidade analítica. E o desenvolvimento dessas capacidades se deve muito à biblioteca escolar e aos seus recursos e atividades.
No Colégio Adventista de Botafogo, localizado em botafogo, no Rio de Janeiro, a biblioteca possui um acervo vasto, os alunos têm livre acesso e podem fazer empréstimo de livros, pesquisas e trabalhos em grupo. O espaço é muito utilizado por nossos professores para contação de histórias, pesquisas, aulas práticas e trabalhos. A Biblioteca também coordena alguns projetos importantes:
Estrelas literárias – Envolve as crianças que estudam na educação infantil (4-6 anos de idade), onde durante o ano letivo os alunos escrevem e ilustram seu primeiro livro. Depois ele é editado e lançado na noite de autógrafos para seus familiares.
Ler é uma aventura – Participam os alunos do ensino fundamental I (crianças de 6-10 anos de idade) que leem um livro semanalmente e respondem uma ficha. Dessa forma incentivamos o hábito da leitura e a prática da interpretação de texto. Ao final do ano letivo, os alunos chegam a ler 30 livros.
Folha CAB – Esse é um jornal mensal em que participam os alunos a partir dos 6 anos de idade. Eles escrevem em sala de aula textos dos mais variados gêneros e, depois de passarem por uma avaliação, esses textos são publicados em jornal impresso e distribuído pela escola. Dessa forma trabalhamos vários tipos de texto e também a ortografia de forma lúdica e estimulante para os alunos.
Circuito Literário – Participam os alunos do fundamental II e ensino médio (10-18 anos). Quando o aluno leva um livro da biblioteca, ele recebe um “Planner de Leitura” – uma espécie de ficha que deve ser preenchida ao longo da leitura do livro. O aluno vai traçar seu perfil literário através do preenchimento da ficha, sendo estimulado a ler cada vez mais.
Poder estudar em um colégio com biblioteca é um privilégio! Ela é um elemento importante e deve estar presente na vida escolar do aluno. A longo prazo ela educa, informa e contribui para o desenvolvimento econômico, social e cultural da sociedade.
Sou bibliotecária e especialista em Gestão Estratégica da Informação. Trabalho desde 2017 no Colégio Adventista de Botafogo, Rio de Janeiro – Brasil, onde sou gestora da biblioteca, coordenadora de Projetos de leitura e participo da edição do jornal mensal do Colégio.
Hoje é o último dia de 2019. Escrevo esse relato com alguns meses de atraso do dia que fui convidada pelo Bibliovagas para descrever algo sobre a minha experiência profissional em biblioteconomia. Ser bibliotecária (nem sabia o que era e muito menos sabia pronunciar o nome rs)… Foi um presente que a vida me deu. E humana que sou, tenho algo que sei é um sentimento interno que tentamos esquecer, camuflar ou fingirmos que não possuímos chamado de EGO. Sim somos seres humano profissionais pertencente aos Conselho Regionais de Biblioteconomia – CRB (cada um em seu estado), com um número que correspondente você indivíduo com algarismos referente ao seu conselho, com diplomas de instituições públicas e privadas, com grades curricular teóricas, porém, com esse conjunto todo vêm algo implícito chamado EGO. Que desde o início da sua graduação, passando por toda a sua trajetória acadêmica com o convívio de seus professores e colegas de estudos, até o exercício no dia a dia da profissão acompanha no seu desenvolvimento no mercado de trabalho que somos infelizmente uma classe individualista. Esse fato e essas palavras, não são fáceis de escrever, pois, um dos princípios de um bibliotecário é compartilhar e disseminar a informação. Agregando e ajudando a todos que precisam a buscar o conhecimento necessário perante a sua necessidade.
Sei que parece algo e palavras fortes para descrever sobre uma profissão que me acolheu e escolhi para desenvolver, aprimorar, aprender e as teorias variadas do período de Gutemberg, Ranganathan, até utilizar as ferramentas do Marc 21, Inteligência Artificial e softwares cada vez mais elaborados para ser precisos na necessidades do usuário.
Porém, nesse próximo ano completo uma década de bacharelado e junto com ele um caminho que fui descobrir com os passar dos anos, era uma das minhas crenças e hoje não me vejo realizando outra atividade. Na verdade, busco me aprimorar como pessoa e profissional. Uma descoberta que tem uma escola que não tem pontuação no MEC, mas, tem o método de ensino duas formas: pelo amor ou pela dor. Na minha história as duas andam lado a lado, e com o passar dos anos fui aprendendo a lidar com essas duas metodologias. Antes de sair da universidade abri um CNPJ e me tornei uma empresária (sem saber nada de gerenciamento de empresa, tive materiais na faculdade sobre administração de bibliotecas). Não vou me prolongar nessa história, porém, com essa minha jornada descobri algumas coisas: sou bibliotecária tenho orgulho e quero que a minha profissão tenha o devido respeito e valor que merece, porém, descobri duas novas nomenclaturas que vejo com um ar mais amplo e realista com as necessidades de hoje: sou uma profissional da informação (que gerencia; organiza; recupera; preserva; protege; busca a veracidade da informação e compartilha conhecimento com seus colegas e usuários/clientes) e uma empreendedora que tem objetivo de fazer uma atividade difícil em viável e executável, nos seus projetos responsáveis ou contratadas. Amo realizar todo o processamento técnico de um bibliotecário: catalogação; classificação; indexação; criar vocabulário controlado; taxonomias; tesauros e principalmente uma das principais bases da nossa profissão que é estudo do usuário (fácil diariamente). Além das questões arquivistas que tive a teoria na universidade, mas, o que aprendi na prática não existe em manual algum (indentificar, higienizar, restaurar, digitalizar e etc). Além, do grande aprendizado que é liderar uma equipe, conhecimento esse que é constante todo dia é uma caixinha de surpresa, pois, lidamos com seres humanos (igual abrir aquelas caixas em fundo de arquivos sem inventário rs). Esse é um momento onde temos que lidar com o ego alheio (ensinar, mostrar comprometimento e principalmente mostrar respeito pela informação e os dados contínuo nos suportes documentais trabalhados) e também, com o nosso próprio. É muito fácil se perder nas “glórias” de metas alcançadas em outros projetos. E nesse momento que podemos ser “traídos” pelo seu companheiro de trabalho que você treinou dedicou. E tem a impressão que é muito fácil gerenciar um projeto (público ou privado), uma empresa (com todos seus deveres e burocracia), seus conhecimentos teóricos e práticos quando você percebe que precisa se aprimorar em algum assunto e principalmente lidar com pessoas (equipe, colaboradores, fornecedores, família, amigos e com você e as suas próprias convicções e dores emocionais – já que você é um ser humano de carne osso e tem sentimentos ). O empreendedorismo é uma das minhas grandes paixões (não vou negar a questão financeira), mas, quando temos outras pessoas que depende de você não virá o seu principal foco. Você busca um giro financeiro que seja satisfatório para todos ao seu redor. Mas, planejar e executar um projeto do começo ao fim é uma emoção indescritível e entregar aquilo que foi planejado é gratificante. E poder honrar e espalhar uma profissão tão importante, porém, sem a devida valorização e conhecimento no mercado como deveria, me faz querer estudar e realizar os meus projetos como bibliotecária e empreendedora com respeito aos dados e informação das pessoas e compartilhar e aprender as experiências dos meus colegas profissionais da informação. Pois, hoje é o que percebo que devemos fazer, deixar o EGO e as nomenclaturas um pouco de lado e pensar no intuito e dever que temos… Que é viabilizar a informação independente do seu suporte e seu usuário. Não vou fingir a nova interação que está acontecendo com os profissionais da nossa classe nas redes sociais. Mas, acredito que essas novas parcerias devem acontecer também com relacionamentos e encontros no modo “tradicional”: pessoalmente / fisicamente.
Acredito que é uma forma de amadurecer essa nova fase da biblioteconomia, arquivologia, museologia, história, tecnológia da informação enfim toda a cadeia dos profissionais da informação. Já que temos o mesmo interesse que é a informação que se transforma em conhecimento … E frases que nunca esteve tão em evidências: informação é o petróleo dos dias atuais … E conhecimento é poder!
Estou numa nova fase de ensino e aprendizado… Percebi que a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD , tem padrões que interagem muito com os meus princípios e da minha empresa. Então é uma nova aventura e estou ansiosa para compartilhar e trocar informações com todos vocês sobre o assunto e os demais que fazem a nossa área ser tão dinâmica e muito para a sociedade e o mercado de trabalho. Então vamos divulgar nossas práticas.
Agradeço pela oportunidade. Com incerteza e acertos:
Evento idealizado pelo grupo de Bibliotecários Empreendedores da Associação Rio-Grandense de Bibliotecários (ARB) que tem como objetivos compartilhar e disseminar práticas inovadoras de empreendedorismo no fazer Biblioteconômico. Serão diversas atividades com duração máxima de 1h cada, possibilitando a discussão e reflexão sobre o mercado de trabalho do profissional formado em Biblioteconomia. Uma maneira dinâmica e interessante de descobrir boas práticas da profissão responsável pela preservação, disseminação e inovação em diversos espaços de conhecimento.
A Biblioteconomia na Feira: Bibliotecári@s, o que fazem? Data: 09 de novembro de 2019, sábado Horário: das 10h às 18h Local: Biblioteca Moacyr Scliar – Térreo do Memorial do Rio Grande do Sul Endereço: Praça da Alfândega, Centro Histórico, Porto Alegre, RS Vagas limitadas: 50 participantes Para se inscrever, preencha o formulário no link. Confirme sua presença no evento do Facebook.
Programação: 9h40min – Credenciamento e Abertura
Empreendedorismo em Biblioteconomia;
RPG na Biblioteca;
Intervalo para Almoço
Como publicar um livro;
Contar histórias: a literatura infantil e seu papel humanizador;
Como elaborar projetos para captação de recursos;
Personal Organizer: um novo mercado;
Normas ABNT, APA e Vancouver: quais as diferenças?
A imagem de uma profissão é formada através de vários fatores que compõem o seu esteriótipo:
Como a profissão é mostrada na literatura, cinema, televisão;
O exemplo de profissionais destacados ( e dos maus também);
O marketing pessoal de cada profissional.
Somos cerca de 30.000 bibliotecários no Brasil, a grande maioria trabalha apenas como empregado ou servidor público.
Em todo o Brasil temos menos de 200 empresas registradas nos CRBs atuando na área das bibliotecas e documentação, e muitas não tem bibliotecários como proprietários ou sócios.
Apesar de sermos definidos por lei como Profissionais Liberais, o que vemos são colegas procurando apenas EMPREGO e estudando para CONCURSOS PÚBLICOS.
A presença do bibliotecário pode ser percebida na INTERNET, existem milhares de blogs, sites, perfis em rede sociais (instagram, linkedin, facebook, etc.) de bibliotecários, mas a maioria tem apenas a finalidade informativa e de troca de experiencias, poucos utilizam estas ferramentas para vender seus serviços.
Um tema muito comum nas listas de discussão é : “O quanto cobro por este trabalho?”, pois não sabemos definir o valor/hora e determinar preço.
O Bibliotecário não é reconhecido pelo MERCADO, pois não VENDE a sua força de trabalho, não investe em seu MARKETING PESSOAL e PROFISSIONAL.
Quem possui pelo menos um cartão pessoal divulgando seus serviços, com telefone e e-mail para contato?
Quem se considera uma EMPRESA DE UMA PESSOA SÓ (mesmo que não tenha ainda formalizado uma empresa) e age como uma EMPRESA: identificando MERCADO ALVO e trabalhando em ações específicas para conquistar uma fatia do mercado? Divulgando seus produtos ou serviços?
É preciso entender que a imagem do Bibliotecário só irá mudar quando houver atitudes individuais e de classe.
As Associações precisam ser fortalecidas e os eventos devem ser dirigidos para a sociedade, públicos somente de bibliotecários não produzem mudanças na nossa imagem.
A imagem do bibliotecário só irá mudar quando tomarmos a iniciativa de reconstrução, nas adianta colocar a “culpa” nos outros, a mudança só ocorre quando existe o empenho individual e coletivo.
A seleção é regulada pelo edital n.º 11/2019 e visa promover a admissão temporária de um profissional no cargo de Bibliotecário.
Para participar da seleção, é necessário possuir nível superior completo em Biblioteconomia. O contratado será lotado no âmbito da Secretaria Municipal de Educação.
Os interessados poderão se inscrever entre os dias 15 e 19 de julho de 2019, das 8:00h às 11:30h e das 13:30h às 17:00h, na sala da Secretaria de Administração. As inscrições são gratuitas.
O contratado será remunerado com vencimento de R$ 3.128,49, acrescido de diversos benefícios, para cumprimento de carga horária de 40 horas por semana.
A seleção dos candidatos será feita por meio de análise curricular, que irá pontuar a experiência profissional, a titulação e os cursos de aperfeiçoamento na área.
A documentação comprobatória deverá ser apresentada no ato da inscrição.
O prazo de validade do processo seletivo é de dois anos, sendo admitida sua prorrogação, uma única vez, por igual período.
O edital completo com mais informações sobre o Processo Seletivo Prefeitura de Independência – RS – 2019 está disponível no seguinte link: http://bit.ly/2YPGBFh