Uma pergunta recorrente feita pelos bibliotecários, e demais usuários, nas redes sociais é:
Qual o melhor software para a minha Biblioteca?
Pela minha experiência não existe uma resposta única, que satisfaça todos os tipos de bibliotecas e acervos pessoais ou empresariais existentes.
Primeiro é preciso responder algumas perguntas para definir o seu perfil:
1. Quer (pode) gastar? Se sim até quanto?
2. Domina informática para instalar e configurar sozinho o software, ou tem equipe para isto na sua instituição?
3. Prefere tirar duvidas, resolver bugs, em um grupo de usuários, ter um suporte do fabricante ou contratar alguém?
4. O sistema é para uso em apenas um computador, em rede ou web?
5. Quais funções e ferramentas você precisa (consulta, controle de empréstimo, relatórios, etiquetas, etc) ?
6. É para uso pessoal ou corporativo?
7. Caso seja corporativo, precisa seguir alguma norma ou requisito tipo os do MEC para bibliotecas universitárias?
É importante entender que softwares livres ou gratuitos também terão custos, seja de instalação, manutenção, ou das pessoas contratadas para instalar e treinar.
Após o levantamento do perfil é que devemos começar a pesquisar softwares, pedir dicas de experiências de colegas, visitar bibliotecas que já utilizam e começar a testar.
Softwares livres e gratuitos normalmente tem suporte apenas em fóruns ou grupos de usuários, isto resultará em respostas mais demoradas e sem um compromisso de solucionar definitivamente a questão, além de terem atualizações e resoluções de bugs mais lentas.
Um software pago pode parecer um desperdício de recursos, mas após uma análise criteriosa, pode em muitos casos ser a melhor solução.
Nelson Oliveira da Silva – CRB 10/854