Arquivo da categoria: Diversos

Espaço para divulgar textos de assuntos relacionados ao tema do Bibliovgas

Como Fazer Networking

Todo mundo sabe que uma boa rede de contatos pode ajudar a abrir portas e ampliar as possibilidades de carreira, porém, muito me preocupa a forma como as pessoas ainda insistem em fazer networking. Na minha longa trajetória profissional, já vi de tudo: pessoas querendo estabelecer relacionamentos porque precisam de um favor ou emprego e até profissionais mirando de canto de olho no cartão da pessoa para decidir se ela “merece” atenção ou não.

Você se viu em alguma dessas situações? Então, aviso: volte dez casas e refaça o caminho, porque esse está completamente equivocado. Para quem aprendeu que networking não passa de uma agenda com nomes de pessoas que podem oferecer algo, esqueça. O networking é uma rede de relacionamento entre profissionais com interesses comuns, que precisa ser cultivada, cuidada e valorizada.

Para quem nunca olhou para o networking desta forma, elaborei uma lista de dicas que vai te ajudar a formar sua rede de relacionamento da forma mais correta e vantajosa para todos.

Tenha interesse genuíno: não apareça para seus contatos apenas quando for interessante para você, busque saber as novidades das pessoas que integram sua rede de relacionamentos sem que haja um interesse como motivador. Conecte-se com seus pares de tempos em tempos, pode ser por uma mensagem ou o compartilhamento de algum conteúdo de interesse comum.

Seja visto: o universo virtual facilitou as conexões, principalmente porque os dias estão cada dia mais corridos, mas não se acomode na facilidade da vida digital. Encontre com as pessoas, a conversa cara a cara faz toda a diferença.

Dê atenção: não há nada mais indelicado do que só responder a quem lhe interessa ou ao que lhe é conveniente. Responda as mensagens e convites que receber. Não importa se você não tem como ajudar ou comparecer, sempre dê um retorno, além de ser educado é uma forma de consideração e respeito com quem te procurou.

SPAM: retire da sua prática o envio de mensagens genéricas para todas as pessoas com quem tem contato. Lembre-se: networking é relacionamento, portanto, merece uma comunicação direcionada e personalizada.

Reconheça o outro: alguém da sua rede foi promovido? Então, parabenize essa pessoa pela conquista. Não há nada mais recompensador do que ter seu trabalho valorizado e reconhecido pelos pares.

Seja generoso: sempre que possível ajude as pessoas da sua rede de contato. Essa solidariedade não apenas faz bem como também estabelece uma corrente do bem. Se um dia você precisar, também haverá alguém para lhe estender a mão.

Envolva-se em projetos: olhe ao seu redor, circule na empresa em que trabalha ou esteja atento aos projetos desenvolvidos pelas pessoas da sua rede de relacionamento. Esse movimento abre possibilidades para que você possa se envolver em projetos multidisciplinares que podem ampliar seus conhecimentos e conexões.

Sofia Esteves – Linkedin

Pesquisa sobre os Formandos de Arquivologia da UFBA

Gente, bom dia
Gostaria de pedir a ajudinha de vocês. Estou concluindo o curso de arquivologia e o meu trabalho de conclusão de curso é sobre a Formação Empreendedora do Arquivista. E para finalizar precisa fazer o levantamento de dados junto aos egressos de arquivologia dos anos de 2016/2017 pela UFBA. Gostaria de convidá-los a responder o breve questionário que leva em média 5 minutos para ser finalizado. Desde já agradeço a colaboração de vocês, segue o link: Pesqusa

Obrigado Ronaldo Luiz

Estágio: Aprendizagem ou mão de obra barata?

Todos os cursos ,a partir dos anos finais do ensino fundamental, permitem que o aluno trabalhe como estagiário.

Alguns cursos tem o estágio obrigatório no currículo, atividade necessária para a aprovação final.

Existe também o estágio não obrigatório, que é muitas vezes  a porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho.

O estágio é uma oportunidade para o estudante conhecer a atividade na prática da sua futura profissão, ou apenas uma chance de obter renda.

Na atual situação econômica é preciso conhecer os direitos e deveres previstos na Lei do Estágio 11.788 de 25.09.2008. 

Definições: 

Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Para qualquer forma de estágio é necessário:

Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;

Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

Carga horária máxima:

4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;

6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.

Direitos do estagiário:

contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;

Sinais  que a oportunidade é um sub-emprego, disfarçado de estágio:

– Não existe um termo de compromisso entre: instituição de ensino, aluno e empresa.

– Não existe um supervisor de estágio que emite um relatório de desempenho semestral que é enviado para a instituição de ensino.

– O estagiário não consegue liberação do trabalho, ou redução da carga horária nas semanas de provas.

– As atividades realizadas pelo estagiário e a cobrança delas, é igual aos demais funcionários do setor, não havendo oportunidade de aprendizagem ou orientação para a execução das mesmas.

O estágio é uma excelente oportunidade para o jovem se iniciar no mercado do trabalho, mas é preciso uma fiscalização atuante dos conselhos profissionais e dos fiscais do ministério do trabalho para que não se transforme em mais uma forma de explorar o trabalhador.

 

 

Use o Instagram para divulgar o seu trabalho

BIBLIOTECÁRIO, COMO VOCÊ USA O INSTAGRAM PARA DIVULGAR SEU TRABALHO?

Olá, tudo bem com você?

Aqui é a Fabíola Bezerra e estou te escrevendo para partilhar com você umas observações que fiz ao visitar o Instagram de alguns colegas bibliotecários.

Tenho tido a curiosidade de visitar alguns perfis de bibliotecários no Instagram, minha atenção tem sido focada na forma que cada um apresenta seus serviços. Como toda rede social, o Instagram possui algumas peculiaridades que precisam ser observadas e levadas em consideração a fim de se obter resultados positivos.

Vou listar abaixo alguns detalhes que observei, ou melhor, o que senti falta:

. A maioria dos perfis não possuem autoria, ou seja, os serviços são oferecidos sem que as pessoas tenham conhecimento “quem” oferece o serviço. Vamos combinar que ninguém compra um serviço de quem não se conhece;
. Os perfis não apresentam informações geográficas de localização. Vamos supor que o serviço ofertado em algum momento precise ser presencial, como viabilizar esse encontro baseado no custo?
. Os perfis, em sua maioria, não esclarecem qual o seu propósito;
. Os perfis, em sua maioria, não definem seu nicho de atuação;
. Os perfis não apresentam telefone de contato. Se o perfil é corporativo e oferta um serviço, porque não fornecer um telefone para contato? Muitas pessoas preferem se comunicar inbox;
. Se você está oferecendo um serviço, é interessante informar a forma de pagamento;
. O público não está identificado, a comunicação é direcionada da mesma forma para todos;
. Praticamente inexiste o uso de # nas publicações. A utilização de # cria uma interação indireta e direciona o conteúdo para o público alvo.

A lista acima apresenta o meu olhar crítico sobre alguns perfis de bibliotecários, ou melhor, supostamente são de bibliotecários, como não apresentam uma autoria clara, apenas trabalhei com essa suposição.

O grande diferencial em uma rede social é a criação de engajamento, nesse sentido, o uso de # viabiliza essa interação. Sugiro que seja feito uma pesquisa dentro do Instagram, junto ao seu público, para identificar quais as # que eles utilizam. Crie um arquivo no Word e relacione todas as # que conseguir identificar, mantenha-o atualizado, salve da área de trabalho e consulte todas as vezes que for fazer uma nova postagem.

Meu foco dentro da rede social sempre foi o Facebook, confesso que o Instagram não fazia parte do meu radar, como não me sentia familiarizada com ele o suficiente, sempre deixava para lá. Há pouco tempo, resolvi direcionar esforços e tempo para estudar o Instagram, já observo sinais de melhoras no Instagram da T-shirts MURAL, o que tenho usado como “experimento”. Ao perceber a importância de trabalhar as questões listadas acima, fiz alterações significativas no Instagram da T-shirts MURAL caso tenham curiosidade, consultem “tshirts_mural”.

Espero que gostem das dicas, caso queiram, compartilhem conosco o seu Instagram. Lembrem-se “Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe”. (Clarice Lispector)

Boa leitura!

Um abraço,

Fabíola Bezerra


@tshirts_mural

Meu município não tem bibliotecário

Meu município não tem bibliotecário

Esta é uma constatação comum, mas são poucas pessoas que se preocupam realmente com este fato.

Na maioria das vezes apenas os bibliotecários ficam preocupados com o fato e exigem que o seu CRB faça a fiscalização e “obrigue” o município a realizar concurso.

Mas é preciso entender como funciona a administração pública.

O primeiro ponto é pesquisar se existe o cargo de bibliotecário na Lei Orgânica do município.

Caso não exista apenas o Executivo (o prefeito) pode propor a criação de cargos.

Uma vez criado o cargo, ou caso ele já exista, é preciso aprovar a dotação orçamentário, que é sempre votada no ano anterior, onde será descrita a quantidade de cargos e a remuneração.

Aprovado o orçamento, o executivo irá determinar em qual momento serão feitos os concursos.

Concursos públicos são um problema a parte, pois dificilmente se realiza concursos para poucas vagas.

As empresas de concurso fazem “gratuitamente” todo o processo, desde que fiquem com a receita das inscrições, mas isto só é viável se existirem vários cargos e vagas disponíveis, o que permite ter milhares de inscritos.

Após a realização do concurso a nomeação tem dois anos para ser efetivada com possibilidade de prorrogação.

Estas prorrogações podem ser apenas uma desculpa para deixar o ônus da contratação para o novo prefeito, que certamente irá prorrogar por mais tempo ainda, pois toda nova administração sempre encontra os cofres vazios.

A falta de bibliotecário é uma decisão política, e só será revertida com força política.

Dificilmente haverá um movimento popular pedindo a criação do cargo ou de concurso. Por isso precisamos de articulações políticas.

Não adianta esperarmos apenas pelo CRB, Associações e Sindicatos, cada bibliotecário, ou simpatizante da biblioteconomia, deve conversar com o seu vereador, deputado ou senador (você lembre em quem votou?) e pedir que eles façam ações que fortaleçam e melhorem a situação das bibliotecas no seu município.

Este é um ano de eleições e precisamos aprender a nos articular para que mudanças positivas aconteçam.

Para termos mudanças neste ano, comece por mudar a sua atitude, acabe com a passividade de esperar que a solução venha pelos outros.

Lei 13.601/2018 – Regulamentação da profissão do Técnico em Biblioteconomia

LEI No 13.601, DE 9 DE JANEIRO DE 2018
Regulamenta o exercício da profissão de Técnico em Biblioteconomia.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O exercício da profissão de Técnico em Biblioteconomia é regulamentado na forma desta Lei.

Art. 2o Considera-se Técnico em Biblioteconomia o profissional legalmente habilitado em curso de formação específica.

Art. 3o São requisitos para o exercício da atividade profissional de Técnico em Biblioteconomia:

I – possuir diploma de formação de nível médio de Técnico em Biblioteconomia, expedido no Brasil, por escolas oficiais ou reconhecidas na forma da lei;

II – possuir diploma de formação de nível médio de Técnico em Biblioteconomia, expedido por escola estrangeira, revalidado no Brasil de acordo com a legislação em vigor;

III – (VETADO);

IV – exercer suas atividades sob a supervisão de Bibliotecário com registro em CRB.

Art. 4o Compete aos Técnicos em Biblioteconomia, observando-se os limites de sua formação e sob a supervisão do Bibliotecário:

I – auxiliar nas atividades e serviços concernentes ao funcionamento de bibliotecas e outros serviços de documentação e informação;

II – auxiliar no planejamento e desenvolvimento de projetos que ampliem as atividades de atuação sociocultural das instituições em que atuam.

Art. 5o (VETADO).

Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2018; 197o da Independência e 130o da República.

MICHEL TEMER

Dicas sobre a Prestação de Serviço

Cuidados com a Prestação de Serviço

Parabéns, você conseguiu um cliente e ele quer contratá-lo, e agora?

Agora é um momento importante que muitos empreendedores esquecem dos detalhes.

Muitos trabalhos são conseguidos através de amigos, indicações, isto cria um ambiente informal baseado apenas na confiança entre as partes.



Você deve documentar a proposta de trabalho.

A falta de formalização causa muitos atritos, criam expectativas diferentes entre as partes, onde cada um diz que “pensou” que o combinado era algo diferente do que foi entregue.

Para evitar estes conflitos, elabore uma proposta de trabalho que deve conter claramente:

1- Quem está contratando e quem irá realizar o trabalho.
2- A descrição detalhada do que será executado com data de início, carga horária diária ou semanal, e a previsão de entrega do trabalho.
3- O valor que será pago por cada etapa, e o valor total.
4- A forma de pagamento (cheque, deposito em conta, em dinheiro, etc.) . As datas que os pagamentos serão realizados, e a multa por atraso no pagamento.
5- Que tipo de recibo você precisará entregar: recibo, RPA, nota fiscal.
6- Deixar claro quem é o representante do contratante que irá fazer o “aceite” do trabalho e identificar o que precisa ser modificado. Isto evita você terminar o trabalho e aparecer alguém dizendo que não vai pagar, porque não era o que ela queria.
7- Assinatura do representante do contratante e do contratado. Hoje em dia é possível aceitar até um email, ou mensagem, desde que fique claro que quem contrata aceitou sem ressalvas a proposta apresentada.

www.nelsonoliveiradasilva.com.br/cursos