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Resolução CFB 240 – Bibliotecas Digitais

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 08/07/2021 | Edição: 127 | Seção: 1 | Página: 195


Órgão: Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais/Conselho Federal de
Biblioteconomia


RESOLUÇÃO CFB Nº 240, DE 30 DE JUNHO DE 2021


Dispõe sobre os parâmetros a serem adotados para a estruturação e o funcionamento das bibliotecas digitais.


O CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA, no uso das atribuições que lhe
conferem o art. 15, alínea f, da Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962, e o art. 27, inciso XI do
Decreto nº 56.725, de 16 de agosto de 1965, resolve:

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os parâmetros para a estruturação e o
funcionamento das bibliotecas digitais.


Art. 2º Para os fins desta Resolução considera-se:

I – biblioteca digital: coleções de recursos bibliográficos e informacionais
disponíveis para acesso local ou remoto em qualquer mecanismo por meio eletrônico,
destinada à consulta, à pesquisa e ao estudo;
II – coleção de recursos bibliográficos e informacionais:
a) os bancos e bases de dados contendo informações nato digitais ou digitalizadas, independentemente de serem desenvolvidas ou adquiridas pela instituição;
b) os repositórios digitais, incluindo os institucionais;
c) os bancos de livros digitais e objetos digitais, com ou sem serviços de empréstimo, devolução e reserva;
d) os bancos de livros digitais das editoras das instituições;
e) os bancos de livros digitais doados por terceiros ou produzidos por membros das instituições;
f) os bancos de acervos audiovisuais produzidos ou disponibilizados pela instituição;
g) os bancos de artigos, monografias, dissertações, teses, produtos e outros trabalhos acadêmicos produzidos pelos membros das instituições de ensino;
h) as hemerotecas digitais;
i) os bancos iconográficos;
j) os bancos de atos normativos;
k) os bancos de dados abertos de pesquisa;
l) os repositórios de eventos científicos;
m) os bancos de práticas educacionais abertas das instituições;
n) os repositórios de periódicos científicos;
o) os bancos de arquivos de áudios e vídeos produzidos pelas instituições;
p) os bancos de arquivos de manuais, tutoriais, apresentações, capacitações, cursos de extensão e afins elaborados por servidores das instituições.


Art. 3º Incluem-se entre os serviços desenvolvidos e ofertados pelo bibliotecário no âmbito da biblioteca digital:


I – o desenvolvimento de coleções, em consonância com as políticas da instituição;
II – a catalogação bibliográfica e de metadados;
III – a classificação e a indexação;
IV – a elaboração de resumos;
V – a construção de taxonomias e de vocabulários controlados;
VI – a normalização de trabalhos acadêmicos e de pesquisas;
VII – a disseminação seletiva da informação;
VIII – o serviço de referência virtual;
IX – a capacitação dos usuários quanto à busca, recuperação e uso da informação;
X – a divulgação dos produtos e serviços ofertados;
XI – o monitoramento de acesso remoto aos acervos, produtos e serviços para
polos de ensino a distância e de pesquisa;
XII – o gerenciamento do sistema de comunicação da biblioteca digital sobre os
empréstimos de publicação;
XIII – o gerenciamento das plataformas de redes sociais da biblioteca digital;
XIV – o mapeamento e gerenciamento dos dados estatísticos da biblioteca digital;
XV – o desenvolvimento de política de proteção das coleções e dados digitais.


Art. 4º As bibliotecas digitais observarão os seguintes parâmetros:

I – ser administradas por bacharéis em Biblioteconomia registrados no Conselho Regional de Biblioteconomia de sua jurisdição;
II – acervo atualizado e diversificado que atenda às necessidades da comunidade a ser servida;
III – oferta mínima de quatro produtos ou serviços elencados no art. 3º desta Resolução;
IV – cumprimento das normas e padrões biblioteconômicos no gerenciamento, curadoria e preservação de seu acervo, e na oferta de produtos e serviços;
V – possibilitar a emissão de relatórios de produção, com o nome do operador, data, horário e dados inseridos, excluídos e alterados;
V – adotar recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva;
VI – emprego de interfaces que atendam aos atributos qualitativos de usabilidade;
VII – acesso ininterrupto aos seus produtos e serviços.


Art. 5º Aplicam-se as disposições desta Resolução, no que couber, às bibliotecas
eletrônicas, virtuais, híbridas e polimídias.

Art. 6º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


MARCOS LUIZ CAVALCANTI DE MIRANDA
Presidente do Conselho

Tabela de Honorários – PR

Tabela Elaborado pelo Sindicato de Bibliotecários do Paraná

https://www.sindibpr.com.br/tabela-de-honorarios

TABELA DE HONORÁRIOS

TABELA DE HONORÁRIOS DE SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS


1. VALOR HONORÁRIO POR HORA (S/VÍNCULO EMPREGATÍCIO)


* Consultoria e assessoria: diagnóstico e projeto; organização/implantação/manutenção (de arquivos, bibliotecas, centros de informação e sistemas de informação/base de dados) = R$ 84,00 hora.


* Treinamento/cursos de aperfeiçoamento = R$80,00 à R$120,00 hora/aula.


* Normalização de documentos (monografias, teses, textos, etc.) = R$53,50.


* Normalização de documento completo (compreendendo preenchimento de solicitação de ISBN ou ISSN; ficha catalográfica de catalogação na fonte; normalização dos elementos: Capa/ Primeira capa / Segunda capa / Terceira capa / Quarta capa/ folha de rosto – ABNT-NBR-6029/2006/ Expediente/ editorial; sumário; numeração e legenda bibliográfica; normalização dos artigos – ABNT-NBR 6022/2003; normas de apresentação tabular do IBGE) = R$ 530,00.


* Hora técnica = R$29,45.

2. VALOR HONORÁRIO POR UNIDADE


* Elaboração de ficha catalográfica na fonte = R$59,45.


* Levantamento bibliográfico por ano/fonte de 0 até 15 referências bibliográficas = R$41,70.


* Preparo técnico por unidade bibliográfica = R$23,80.


* Indexação de cada artigo de periódico = R$32,00.


* Elaboração de índice = R$ 5,00 por página.


* Normalização bibliográfica – cada 10 referências = R$35,70.


* Normalização de documentos = R$ 6,10/folha ou hora técnica.


* Processamento técnico por unidade: compreendendo a catalogação, classificação, número do autor (Cutter), indexação, digitação para a inclusão na base de dados e etiquetagem do documento = R$ 9,00 a R$ 32,50, dependendo da quantidade de documentos para processamento técnico.

Observações:
1 Os valores dos honorários são sugestões de preço mínimo. Assim sendo é da inteira responsabilidade de cada técnico a avaliação do trabalho a ser desenvolvido e a forma de negociação com o cliente, levando-se em conta o seu nível profissional, experiência, deslocamento, assim como a relação custo benefício para o cliente.

2 Os honorários deverão ser sempre contratados por escrito, antes do início da prestação de qualquer atividade profissional.

A DIRETORIA

Cinco Leis da Biblioteconomia

Esta tradução foi feita pelo Google Translate do site:

https://www.librarianshipstudies.com/2017/09/five-laws-of-library-science.html

As  5 Leis da Biblioteconomia  é uma teoria proposta por SR Ranganathan em 1931, detalhando os princípios de operação de um sistema de biblioteca. Cinco leis da biblioteconomia são chamadas de conjunto de normas, percepções e guias para boas práticas em biblioteconomia. Muitos bibliotecários em todo o mundo os aceitam como a base de sua filosofia. O Dr. SR Ranganathan concebeu as Cinco Leis da Biblioteconomia em 1924. As declarações que incorporam essas leis foram formuladas em 1928. Essas leis foram publicadas pela primeira vez no livro clássico de Ranganathan intitulado Five Laws of Library Science em 1931. 
Essas leis são:
1.  Livros são para uso
2.  Cada leitor é um livro seu
3.  Cada livro é um leitor
4.  Economize o tempo do leitor
5.  A biblioteca é um organismo em crescimento

Essas leis da Biblioteconomia são as “leis fundamentais” da Biblioteconomia. Estes são aplicáveis ​​a qualquer problema nas áreas de biblioteconomia, serviço de biblioteca e prática bibliográfica. Essas leis são como potes contendo oceanos. Antes de sua enunciação, o assunto Biblioteconomia não tinha filosofia. Essas leis deram uma base filosófica, garantindo um futuro perpétuo ao assunto da biblioteconomia, da profissão de bibliotecário e do uso das bibliotecas. Essas leis forneceram uma abordagem científica ao assunto da biblioteconomia. Embora SR Ranganathan tenha proposto as Cinco Leis da Biblioteconomia antes do advento da era digital, elas ainda são válidas e igualmente relevantes hoje.¹
Observação

  • Um corolário da Quarta Lei da Biblioteconomia é “Economize o tempo da equipe”
  • No contexto atual, o termo “livro” deve ser usado em um contexto mais amplo para significar um “Recurso”.
  • Primeira lei: os livros são para uso
    • Implicações
      • Acesso livre
      • Localização
      • Horário da Biblioteca
      • Edifício de biblioteca e móveis
      • Política de Seleção de Livros
      • Técnicas de Biblioteca
      • Publicidade
      • Funcionários da Biblioteca
      • Serviço de Referência
  • Segunda lei: cada leitor tem seu livro
    • Implicações / obrigações
      • Obrigações do Estado
      • Obrigações da Autoridade de Bibliotecas
      • Obrigações do pessoal da biblioteca
      • Obrigações do leitor
  • Terceira lei: cada livro tem seu leitor
    • Implicações
      • Acesso livre
      • Seleção de livros
      • Arranjo de prateleiras
      • Acessibilidade fácil
      • Catalogação
      • Serviço de Referência
      • Publicidade
      • Serviço de extensão
  • Quarta Lei: Economize o Tempo do Leitor
    • Implicações
      • Acesso livre
      • Localização
      • Organização, classificação e catalogação de prateleiras
      • Guias de salas empilhadas
      • Emissão e devolução
      • Serviço de Referência
      • Serviço de Documentação
      • Funcionários da Biblioteca
  • Quinta lei: a biblioteca é um organismo em crescimento
    • Implicações
      • Crescimento Equilibrado
      • Rejeitando o Velho (Obsoleto) e Preservando Livros Valiosos
      • Escolha de um esquema de classificação
      • Escolha de um código de catálogo
      • Modernização
      • Pessoal
      • Edifício da Biblioteca – Provisão para o Futuro
      • proteções
  • Variantes das cinco leis da biblioteconomia
  • Cinco Leis da Biblioteconomia, artigos e notícias
  • Livro das Cinco Leis da Biblioteconomia, de SR Ranganathan (livro digitalizado)
  • Cinco Leis da Biblioteconomia Infográfico
  • Questionário das Cinco Leis da Biblioteconomia

PRIMEIRA LEI: OS LIVROS SÃO PARA USO
Um livro é um guia, um amigo e um filósofo. Um escritor escreve um livro para comunicar seus pensamentos. O objetivo principal da escrita, portanto, é que o pensamento que contém seja comunicado. Para isso é necessário colocar os livros em uso. A primeira lei, portanto, realmente exige que todos os esforços sejam feitos para garantir que todos os livros mantidos na biblioteca sejam usados ​​porque ela foi criada para uso. A primeira lei, “Livros são para uso”, enfatiza o uso de livros em vez de armazenamento. Antigamente, os livros eram mantidos em acesso fechado para evitar roubos, mas isso desencorajava o uso gratuito e impedia o empréstimo. A primeira lei da biblioteconomia “os livros são para uso” significa que os livros nas bibliotecas não devem ser excluídos de seus usuários.
A primeira lei constitui a base dos serviços de biblioteca. O Dr. Ranganathan observou que os livros geralmente eram acorrentados para evitar sua remoção e que a ênfase estava no armazenamento e preservação, em vez de no uso. Ele não rejeitou a noção de que a preservação e o armazenamento eram importantes, mas afirmou que o objetivo de tais atividades era promover o uso. Sem o acesso do usuário aos materiais, há pouco valor nesses itens. Ao enfatizar o uso, o Dr. Ranganathan redirecionou a atenção do campo para questões relacionadas ao acesso, como a localização da biblioteca, políticas de empréstimo, horas e dias de operação, bem como a qualidade da equipe e questões mundanas como móveis de biblioteca, controle de temperatura e iluminação.

Primeira Lei – Livros são para uso são aquelas das Cinco Leis da Biblioteconomia que Ranganathan observou como ‘truísmo trivial’ em seu escrito “Biblioteconomia e método científico”. ⁷ Truísmo trivial refere-se a uma declaração de pouco valor ou importância que é obviamente verdadeiro e não diz nada de novo ou interessante. Portanto, aqui o Dr. SR Rangangathan quer dizer que a Primeira Lei – os livros são para uso é obviamente verdadeira e compreendida. Ranganathan diz neste trabalho:

 Antes de lidar com esses fatores, uma palavra deve ser dita sobre a observação de que a Primeira Lei – os livros são para uso – é um truísmo trivial. A primeira lei da maior parte da ciência é igualmente assim. Por exemplo, a primeira lei do movimento de Newton diz: “Todo corpo preserva em seu estado de repouso, a menos que seja compelido a mudar esse estado por forças impressas.” Isso não é um truísmo?
Implicações

  • Acesso aberto – O acesso aberto de livros melhora seu uso. Nesse sistema, todo leitor pode ir até as estantes e escolher o livro de seu interesse. Caso não encontre o livro de seu interesse, pode escolher outro na estante.
  • Localização – uma biblioteca deve estar situada perto do local central. Se for uma biblioteca institucional, então deve estar situada perto do centro do complexo institucional. Se for uma biblioteca pública, deve estar no centro da cidade.
  • Horário da Biblioteca – A primeira lei exige que a biblioteca seja mantida aberta por longas horas, e durante o horário que mais convier aos seus usuários.
  • Edifício da Biblioteca e Móveis – Deve haver um prédio funcional da biblioteca com luz agradável, natural e elétrica, interior suave, móveis bonitos, cadeiras confortáveis, etc.
  • Política de Seleção de Livros – Os livros devem ser adquiridos de acordo com as necessidades dos leitores. Os livros devem ser atraentes, pois enchem o leitor de prazer.
  • Técnicas de biblioteca – a catalogação e classificação adequadas de livros são essenciais para promover o uso de livros.
  • Publicidade – A Primeira Lei exige ampla divulgação de todo e qualquer livro da biblioteca. Por exemplo, o bibliotecário pode trazer a lista de novas adições e últimas novidades através do Current Awareness Service (CAS) ou Selective Dissemination of Information Services (SDI).
  • Funcionários da Biblioteca – Uma biblioteca não pode corresponder às expectativas da primeira lei, a menos que seus funcionários sejam atenciosos e animados, e se importem com os livros e leitores. Os leitores devem ser vistos como clientes. Alguns leitores são tímidos e não estão informados sobre as complexas técnicas de biblioteca. A equipe da biblioteca deve ajudar esses usuários a encontrar o livro desejado. Ele não apenas satisfará os leitores, mas também aumentará o uso da biblioteca.
  • Serviço de referência – O serviço de referência visa estabelecer o contato certo entre o leitor certo e o livro certo no momento certo. Uma coleção de recursos da biblioteca não seria usada totalmente, a menos que o bibliotecário de referência faça um esforço para ajudar os usuários a explorar os recursos da biblioteca. Esse serviço pessoal levará a um maior uso de livros.

SEGUNDA LEI: CADA LEITOR SEU LIVRO
A segunda lei da biblioteconomia é “Every Reader His / Her Book”. Esta lei implica que os “livros são para uso de todos” ou “livros para todos”. A Segunda Lei enfatizou a democratização da biblioteca onde cada leitor tem igual direito de obter o livro de seu interesse. A segunda lei fixou algumas responsabilidades ou obrigações do estado, da autoridade da biblioteca, do pessoal da biblioteca e dos leitores. Uma biblioteca deve servir a todos os usuários, não importando sua idade, raça ou situação econômica.
Esta lei sugere que cada membro da comunidade deve ser capaz de obter os materiais necessários. O Dr. Ranganathan sentiu que todos os indivíduos de todos os ambientes sociais tinham direito ao serviço de biblioteca e que a base do uso da biblioteca era a educação, a que todos tinham direito. Esses direitos não eram sem algumas obrigações importantes para bibliotecas / bibliotecários e usuários de bibliotecas. Os bibliotecários devem ter excelente conhecimento de primeira mão das pessoas a serem servidas. As coleções devem atender aos interesses especiais da comunidade, e as bibliotecas devem promover e anunciar seus serviços extensivamente para atrair uma ampla gama de leitores.

A segunda lei da biblioteconomia “cada leitor de seu livro” significa que os bibliotecários atendem a uma ampla coleção de usuários, adquirem literatura para atender a uma vasta coleção de necessidades, não julgam o que usuários específicos escolhem ler. Cada pessoa tem gostos e diferenças diferentes e devemos respeitar isso.
A possível ausência de um objeto de armazenamento de conhecimento físico não dilui o poder do segundo princípio de Ranganathan; certamente é relevante para a mídia em todas as formas, incluindo a Internet.
Implicações / obrigações

  • Obrigações do Estado – Quando dizemos “Cada leitor é o seu livro” ou “Livros para todos”, o estado ou governo automaticamente entra em cena. O estado tem uma certa obrigação para com seus cidadãos e uma delas é fornecer oportunidades iguais de leitura. Ranganathan discutiu as obrigações do estado sob três tópicos. (i) Finanças – fornecer financiamento concedendo subsídios e cobrando taxa de biblioteca (escolha de Ranganathan), (ii) Legislação – promulgando a legislação da biblioteca, e (iii) Coordenação – de atividades para garantir “Livros para Todos”
  • Obrigações da Autoridade Bibliotecária – A segunda lei tem algo a dizer às autoridades bibliotecárias no que diz respeito à seleção de livros e pessoal. Uma biblioteca tem finanças limitadas. Portanto, é desejável conhecer as necessidades dos leitores antes de selecionar os livros. Da mesma forma, a autoridade bibliotecária deve selecionar pessoal para sua biblioteca com competência profissional e zelo missionário.
  • Obrigações do pessoal da biblioteca – O pessoal da biblioteca deve cooperar e prestar serviço. O pessoal da biblioteca deve fazer uma ponte entre os leitores e os livros, só então cada leitor terá seu livro. Quando um leitor entra em uma biblioteca, a equipe da biblioteca deve abordá-lo com uma mão amiga. A Segunda Lei defende fortemente o programa de educação do usuário em bibliotecas.
  • Obrigações do leitor – A Segunda Lei prevê que os leitores também cumpram algumas responsabilidades. Os leitores devem ser disciplinados e seguir regras e regulamentos. Os leitores devem evitar cortar as páginas dos livros, manter os livros além da data de vencimento, etc. Todos esses atos equivalem a manter outros leitores longe de seus livros.

TERCEIRA LEI: CADA RESERVE SEU LEITOR
A Terceira Lei prescreve todo livro seu leitor. A ênfase está no livro. Esta lei deseja que todo livro de uma biblioteca encontre seu leitor. Isso implica que deve haver uso máximo de livros por seus usuários.
Esse princípio está intimamente relacionado à segunda lei, mas concentra-se no próprio item, sugerindo que cada item em uma biblioteca tem um indivíduo ou indivíduos que considerariam esse item útil. O Dr. Ranganathan argumentou que a biblioteca poderia criar muitos métodos para garantir que cada item encontre seu leitor apropriado. Um método envolveu as regras básicas de acesso à coleção, principalmente a necessidade de estantes abertas.
A terceira lei da biblioteconomia “cada livro é seu leitor” significa que os livros de uma biblioteca têm um lugar na biblioteca, mesmo que um grupo demográfico menor possa decidir lê-los.
Faz-se necessária, portanto, a adoção de medidas que garantam o bom cumprimento da demanda da Terceira Lei. Os fatores que podem ser considerados a este respeito foram discutidos abaixo:
Implicações

  • Acesso aberto – é uma das formas mais eficazes de garantir que o máximo de livros seja visto pelos leitores. Também acontece às vezes que o leitor vai para as estantes em busca de um livro e, no processo de busca, seleciona muitos mais livros.
  • Seleção de Livros – Dê total ponderação aos gostos e exigências da clientela da biblioteca. As dificuldades da Terceira Lei podem ser minimizadas pela adoção de uma política de seleção de livros bem equilibrada. Se os livros certos forem selecionados, ele definitivamente encontrará seus leitores
  • Arranjo da prateleira – Se os livros forem arranjados de forma que os assuntos sejam arranjados de acordo com o grau de relacionamento mútuo, então cada livro teria uma probabilidade maior de receber seus leitores.
  • Fácil acessibilidade – os livros devem ser colocados ao alcance dos leitores. Observou-se que os livros ao alcance confortável dos leitores são os mais usados. Para facilitar o acesso, as prateleiras não devem ter mais de 6,5 pés.
  • Catalogação – A catalogação adequada dos livros é muito importante, embora possa haver livros bem planejados e organizados nas estantes, mas eles são incapazes apenas por si mesmos. As entradas de séries e as entradas de referência cruzada são muito úteis para chamar a atenção dos leitores. As entradas analíticas aumentam a chance de um livro composto obter seu leitor.
  • Serviço de referência – um bibliotecário de referência deve conhecer o mundo dos livros e tentar encontrar um leitor para cada um deles. O bibliotecário de referência deve atuar como um agente de propaganda para cada livro.
  • Publicidade – A publicidade é uma arma muito poderosa para atrair leitores à biblioteca e, assim, aumentar as chances de cada livro encontrar seu leitor. Por exemplo, a chegada de novos livros pode ser levada ao conhecimento dos leitores exibindo-os, perto da entrada da biblioteca, ou comunicando os leitores por meio de um boletim eletrônico ou transmitindo informações sobre eles por meio do identificador do Twitter da biblioteca .
  • Serviço de extensão – A biblioteca atrai leitores ao se converter em um centro cultural e social. Uma biblioteca faz isso organizando exposições, concertos musicais, um show de mágica, celebração de festivais locais e nacionais, etc. Uma vez que as pessoas vêm para essas funções, a biblioteca pode fazer uma tentativa de reunir livros e leitores.

QUARTA LEI: ECONOMIZE O TEMPO DO LEITOR
A Quarta Lei diz “Economize o Tempo do Leitor”. Um usuário de biblioteca deve ser considerado uma pessoa ocupada. É essencial manter o leitor satisfeito e o leitor fica mais satisfeito se o seu tempo for poupado, ou seja, se ele receber o serviço necessário no mínimo de tempo possível.
Esta lei é um reconhecimento de que parte da excelência do serviço de biblioteca é sua capacidade de atender às necessidades do usuário da biblioteca de forma eficiente. Para este fim, o Dr. SR Ranganathan recomendou o uso de métodos de negócios apropriados para melhorar o gerenciamento da biblioteca. Ele observou que centralizar a coleção da biblioteca em um local proporcionava vantagens distintas. Ele também observou que uma equipe excelente incluiria não apenas aqueles que possuem fortes habilidades de referência, mas também fortes habilidades técnicas em catalogação, referência cruzada, pedido, aquisição e circulação de materiais.

A quarta lei da biblioteconomia “economizar o tempo do usuário” significa que todos os usuários devem ser capazes de localizar facilmente o material que desejam de forma rápida e eficiente.
Implicações

  • Acesso aberto – Em um acesso fechado de livros, o tempo é desperdiçado desnecessariamente. No acesso aberto, o tempo dos leitores é salvo. Se não houver acesso aberto, o leitor deve fazer a escolha dos livros por meio da busca no catálogo da biblioteca. Em seguida, o leitor solicita à equipe da biblioteca o livro que ele pesquisou no catálogo. A equipe pesquisa o livro necessário e, se a equipe não conseguir rastreá-lo, o leitor precisará pesquisar o catálogo novamente. Esses problemas podem ser evitados se o acesso aberto for fornecido, onde os próprios leitores podem ir às estantes para pesquisar seus livros.
  • Localização – A localização da biblioteca é de grande importância. Deve estar localizado centralmente para que seja convenientemente acessível à comunidade atendida. Para uma biblioteca institucional, deve estar no centro da instituição, para uma biblioteca pública deve estar no centro da cidade. A biblioteca com localização central economiza o tempo dos usuários ao visitá-la.
  • Organização, classificação e catalogação da estante – esquemas de classificação adequados devem ser usados ​​na biblioteca. Os livros devem ser dispostos nas estantes de acordo com o número de classificação. A retificação regular da prateleira também é essencial. Para economizar tempo dos leitores, o catálogo da biblioteca deve ter como objetivo fornecer abordagens diferentes aos usuários. Deve incluir entradas analíticas para livros compostos.
  • Guias da sala da pilha – Para economizar o tempo do leitor, a biblioteca deve fornecer um sistema eficiente de guias da sala da pilha. Pode ser muito útil mantê-lo na entrada da sala da pilha, com toda a planta da sala indicando a posição das estantes de livros e as classes de livros nelas.
  • Edição e devolução – a maioria dos leitores deseja ler o livro em casa. Para isso, a biblioteca deve entregar os livros aos leitores. Técnicas de economia de tempo para circulação de livros devem ser usadas para que o usuário não tenha que perder mais tempo para obter o livro emitido (ou devolvido).
  • Serviço de Referência – A equipe de referência estabelece um contato entre o livro e o leitor, fornecendo o Serviço de Referência e Serviços de Referência de Longo Alcance, economizando assim o tempo do leitor.
  • Serviço de documentação – Um tempo substancial dos leitores é perdido na busca da literatura. A biblioteca deve, portanto, empreender serviços de documentação abrangentes ou seletivos, conforme necessário, incluindo o serviço de SDI para economizar o tempo do leitor.
  • Equipe da biblioteca – a equipe da biblioteca deve ser cooperativa. Devem ajudar o leitor a encontrar seu documento tendo em mente a mensagem da Quarta Lei, ou seja, Economizar Tempo do Leitor.

QUINTA LEI: A BIBLIOTECA É UM ORGANISMO EM CRESCIMENTO
A Quinta Lei é “A Biblioteca é um Organismo em Crescimento”. Uma biblioteca é uma instituição social e continuará crescendo como um organismo. Uma biblioteca crescerá em termos de documentos, leitores e equipe. A natureza do crescimento orgânico pode ser o crescimento como o corpo de uma criança ou o crescimento como o corpo de um adulto. O crescimento de uma nova biblioteca corresponderá ao crescimento de uma criança em todos os aspectos. No caso de uma biblioteca de serviços, uma vez que seu crescimento atingiu o estágio adulto, o crescimento seria em termos de substituição de livros antigos por livros novos e novos usuários substituirão continuamente os usuários antigos.
Essa lei se concentrava mais na necessidade de mudanças internas do que nas mudanças no próprio ambiente. O Dr. Ranganathan argumentou que as organizações de bibliotecas devem acomodar o crescimento do pessoal, a coleção física e o uso de usuários. Isso envolveu permitir o crescimento do edifício físico, áreas de leitura, estantes e espaço para o catálogo.
A quinta lei da biblioteconomia “a biblioteca é um organismo em crescimento” significa que uma biblioteca deve ser uma instituição em constante mudança, nunca estática em sua perspectiva. Livros, métodos e a biblioteca física devem ser atualizados ao longo do tempo.
Implicações

  • Crescimento Equilibrado – A coleção deve crescer em todas as áreas temáticas atendendo, na medida do possível, às necessidades e exigências de todos os leitores.
  • Rejeitando os livros antigos (obsoletos) e preservando livros valiosos – Elimine os livros antigos, obsoletos e não usados ​​para fornecer espaço para novas adições. No entanto, os bibliotecários devem tomar as medidas necessárias para preservar materiais valiosos.
  • Escolha de um esquema de classificação – Devemos usar um esquema de classificação que seja capaz de enfrentar o ataque de conhecimento razoavelmente bem.
  • Escolha de um código de catálogo – Devemos usar um código de catálogo que seja capaz de fornecer tratamento a todos os tipos de materiais de biblioteca já adquiridos, bem como a novos materiais que provavelmente serão adquiridos no futuro.
  • Modernização – as bibliotecas podem ter que pensar na informatização das várias tarefas domésticas como aquisição, circulação, catalogação, etc.
  • Equipe – Quando uma biblioteca cresce, a equipe sancionada em algum estágio torna-se inadequada. Então, naquele momento, um aumento de pessoal deve ser considerado. Qualquer padrão para pessoal deve ser aceito pelas bibliotecas, então a biblioteca seria capaz de obter o pessoal necessário.
  • Prédio da Biblioteca – Provisão para o Futuro – Ao planejar e projetar um prédio da biblioteca, deve haver uma provisão para a expansão do prédio, tanto horizontal quanto verticalmente. A biblioteca deve fornecer espaço adequado para o presente e também para o futuro.
  • Salvaguardas – À medida que o número de leitores aumenta, o problema de furto de livros da biblioteca torna-se agudo, principalmente no sistema de acesso aberto. Portanto, necessita de algumas salvaguardas, como a entrada e a saída devem ser por um único portão, as janelas devem ser grelhadas e todos os leitores devem ser verificados antes de sair.

VARIANTES DAS CINCO LEIS DA CIÊNCIA BIBLIOTECA

O bibliotecário Michael Gorman (nascido em 6 de março de 1941, Witney, Oxfordshire), um bibliotecário britânico, estudioso da biblioteca e editor / escritor, ex-presidente da American Library Association, 2005–2006 e editor da AACR2), e Walt Crawford recomendou as seguintes leis além dos cinco livros de Ranganathan em Future Libraries: Dreams, Madness, and Realities [American Library Association, 1995], (p. 8) Gorman mais tarde os repetiu em seu pequeno livro, Our Singular Strengths [American Library Association, 1998].
1. As bibliotecas servem à humanidade.2. Respeite todas as formas pelas quais o conhecimento é comunicado.3. Use a tecnologia de forma inteligente para aprimorar o serviço.4. Proteja o livre acesso ao conhecimento.5. Honre o passado e crie o futuro.
Em 2004, o bibliotecário Alireza Noruzi recomendou a aplicação das leis de Ranganathan à Web em seu artigo, “Aplicação das Leis de Ranganathan à Web”:
1. Os recursos da Web são para uso.2. Cada usuário tem seu recurso na web.3. Cada recurso da web é seu usuário.4 Economize o tempo do usuário.5. A Web é um organismo em crescimento.
Em 2008, a bibliotecária Carol Simpson recomendou que a edição fosse feita de acordo com a lei de Ranganathan devido à riqueza da mídia. Os seguintes foram:
1. A mídia é para uso.2. Cada patrono suas informações.3. Cada meio é seu usuário.4. Economize o tempo do usuário.5. A biblioteca é um organismo em crescimento.

CINCO LEIS DA BIBLIOTECA, ARTIGOS E NOTÍCIAS
Lista de artigos e notícias sobre as Cinco Leis da Biblioteconomia da Biblioteca e Artigos e Notícias da Ciência da Informação .
Reordenando Ranganathan: Mudando os comportamentos do usuário, mudando as prioridades ⁴

Um relatório de pesquisa da OCLC por Lynn Silipigni Connaway, Ph.D., e Ixchel Faniel, Ph.D.
Este relatório sugere que as Cinco Leis da Biblioteconomia de Shiyali Ramamrita Ranganathan podem ser reordenadas e reinterpretadas para refletir os recursos e serviços da biblioteca de hoje, bem como os comportamentos que as pessoas demonstram ao interagir com eles.
Embora os autores, a cientista pesquisadora sênior Lynn Silipigni Connaway e o cientista pesquisador associado Ixchel Faniel, acreditem que as cinco leis de Ranganathan ainda sejam relevantes hoje, sua intenção é ajudar a desenvolver o trabalho realizado por bibliotecários e as percepções de bibliotecas e bibliotecários. Ao mudar a forma como pensamos sobre as cinco leis em termos de interpretação e ordem de importância, Lynn e Ixchel esperam refletir os recursos e serviços atuais disponíveis para uso e os comportamentos que as pessoas demonstram quando se envolvem com eles.
O objetivo desta publicação é fornecer um contexto oportuno e relevante para as leis de Ranganathan que os bibliotecários, pesquisadores de bibliotecas e cientistas da informação de hoje podem consultar quando pensam em fazer mudanças na prática e desenvolver agendas para pesquisas futuras.
luzes

  • Os usuários de bibliotecas de hoje desafiam os bibliotecários a mudarem da simples declaração de “economizar o tempo do leitor”; atender às necessidades dos usuários de hoje requer a incorporação de sistemas e serviços de biblioteca em seus fluxos de trabalho existentes
  • Nossa reformulação moderna de “cada pessoa seu livro” é conhecer sua comunidade e suas necessidades
  • O significado central de “livros são para uso” ainda é sobre acesso; no entanto, nossa interpretação se concentra no desenvolvimento da infraestrutura física e técnica necessária para entregar materiais
  • Nossa interpretação de “cada livro é seu leitor” concentra-se em aumentar a descoberta, o acesso e o uso de recursos nos fluxos de trabalho existentes dos usuários
  • Concordamos que “uma biblioteca é um organismo em crescimento” e propomos uma parcela cada vez maior de atenção dos usuários

CINCO LEIS DA BIBLIOTECA INFOGRÁFICA⁵
Lista de infográficos sobre as cinco leis da biblioteconomia da Biblioteca e infográficos da ciência da informação . Observe que este infográfico, criado pela University of Southern California, tem um pequeno erro de digitação – a Segunda Lei é dada como Terceira Lei e a Terceira Lei é erroneamente dada como Segunda Lei.

QUIZ DAS CINCO LEIS DA CIÊNCIA BIBLIOTECA

Lista de perguntas, respostas e questionários sobre as Cinco Leis da Biblioteconomia da Biblioteca e Ciência da Informação Perguntas Respostas dos questionários . Visite esta coleção e localize as perguntas abaixo sob o título “Unidade II”, onde você também encontrará seus URLs. tendo respostas e mais explicações.

  • O que é chamado de conjunto de normas, percepções e guias para boas práticas em biblioteconomia? [(a) Cânones de Catalogação (b) Classificação do cólon (c) Cinco Leis (d) Cinco Leis da Biblioteconomia]
  • Em que ano foi publicado o livro Five Laws of Library Science? [(a) 1928 (b) 1931 (c) 1932 (d) 1933]
  • Identifique qual das Cinco Leis da Biblioteconomia que Ranganathan observou como ‘truísmo trivial’ em seu escrito “Biblioteconomia e Método Científico” [(1) Primeira Lei (2) Segunda Lei (3) Terceira Lei (4) Quinta Lei]

REFERÊNCIAS 1. Ranganathan, SR (Shiyali Ramamrita), 1892-1972. As Cinco Leis da Biblioteconomia; Edward Goldston, Ltd .: Londres, 1931. 2. Rubin, Richard E. Foundations of Library and Information Science. 2ª ed .; Neal-Schuman Publishers: New York, 2004. 3. Cinco leis da biblioteconomia. Wikipedia. https://en.wikipedia.org/wiki/Five_laws_of_library_science (acessado em 10 de setembro de 2017) 4. Connaway, Lynn Silipigni e Ixchel M. Faniel. 2014. Reordenando Ranganathan: Mudando os comportamentos do usuário, mudando as prioridades. Dublin, OH: OCLC Research.http: //www.oclc.org/content/dam/research/publications/library/2014/oclcresearch-reordering-ranganathan-2014.pdf.

A publicação de Artigos Científicos

Explica os passos até a publicação de um artigo científico.

Publicado em: https://aescolalegal.com.br/o-meu-artigo-depois-da-submissao/

O Meu Artigo Depois da Submissão

Uma das formas mais comuns e valorizadas de se fazer comunicação científica é por meio da publicação de artigos científicos. Mas, o que acontece com meu artigo depois que concluo a submissão?

Daisi Teresinha Chapani

2 Minutos

É dessa maneira que, em geral, pesquisadores dão a saber aos seus pares e ao público em geral os resultados de seus estudos e pesquisas.

Atualmente, há uma grande pressão para publicação de artigos. Isso faz parte de um esforço necessário para a democratização do conhecimento, mas, deve-se também aos sistemas de avaliação de profissionais e instituições que valorizam as publicações e as citações delas decorrentes, além, é claro, de certo status usufruído pelos autores desses artigos.

Porém, a publicação não é um processo simples, fácil ou rápido. Em primeiro lugar, a atividade que deu origem ao artigo (estudo teórico, pesquisa empírica, pesquisa de revisão etc.) precisa ter sido muito bem conduzida, seguindo os métodos validados por aquele campo do conhecimento.

Em seguida, vem a redação do manuscrito, que deve ser clara e coesa, seguindo as normas definas pelo periódico, e não pode conter erros conceituais ou de linguagem. Tudo isso exige escrever, corrigir, acrescentar, suprimir, enfim, reescrever o material diversas vezes.

Depois de todo esse trabalho, o manuscrito é submetido a um periódico. A partir daí, os autores têm pouco controle sobre o que acontece, já que o processo é regulado pela equipe editorial.

Apesar de um esforço das revistas em dar transparência ao processo de avaliação, a verdade é que muitas pessoas interessadas em publicar não tem uma ideia muito clara a respeito do que acontece com seu artigo a partir da submissão até a publicação.

Da submissão à publicação: o percurso de um artigo científico

Bom, a primeira coisa que você deve saber é quem nem todos os periódicos seguem os mesmos processos. Vamos tratar aqui dos fluxos de avaliação mais comuns e, sem seguida, de algumas diferenciações.

As informações a respeito do processo de avaliação de cada periódico em particular, geralmente estão disponíveis em sua página, em seções intituladas “política editorial”, “processo de avaliação” ou algo relacionado. É importantíssimo que os autores leiam atentamente informações que constam ali.

Primeira etapa: avaliação pelos editores

Em geral, assim que se completa a submissão, a equipe editorial faz uma avaliação da qualidade geral do trabalho e verifica se ele está de acordo com o escopo e com as normas do periódico. Se o tipo de avaliação adotado for o duplo-cego, a equipe também se certifica que o manuscrito não revela sua autoria. Boa parte das recusas acontecem nesse momento1, 2. Se o manuscrito passar por esse primeiro filtro, ele segue no processo de avaliação.

Segunda etapa: avaliação pelos pares (peer review)

Bons periódicos fazem avaliação por pares, ou seja, o artigo é avaliado por pesquisadores experientes, que atuam naquele campo de conhecimento.

O tipo de avaliação mais comuns entre os periódicos brasileiros é o duplo-cego3 (peer review double-blind), o que significa que nem os avaliadores conhecem a identidade dos autores do manuscrito submetido e nem os autores sabem quem são os avaliadores.

Via de regra, o manuscrito é enviado para dois pesquisadores que o avaliam de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Editorial do periódico, sendo que, ao final, devem emitir um parecer que, embora varie de revista para revista, em geral, contém uma das seguintes possibilidades: i) aceitar; ii) aceitar, desde que sejam feitas modificações; iii) recusar.

Caso os pareceres sejam inconclusivos ou discrepantes, os editores podem enviar o manuscrito para outros avaliadores, a fim de ter elementos que os possibilitem tomar uma decisão fundamentada sobre destino do artigo. Durante esse processo, é sempre possível os editores solicitarem informações complementares aos autores.

Caso o artigo tenha sido aprovado mediante alterações, os autores serão informados e terão estabelecido um prazo para fazer as adequações. Se porventura, os autores não concordarem com uma ou mais modificações recomendadas, eles devem justificar por escrito.

Ao receber o artigo revisado, os editores verificam se as alterações foram feitas conforme solicitadas e/ou se as justificativas apresentadas pelos autores são pertinentes. Eles também podem reenviar para os avaliadores para que eles emitam novo parecer, em uma segunda rodada de avaliação.

Findo esse processo, os editores podem emitir a decisão final: publicar ou rejeitar o artigo.

Terceira etapa: preparação para publicação.

Em caso de aceite, o artigo ainda passa por uma última etapa antes da publicação. Neste momento são inseridos os nomes dos autores e suas filiações institucionais, além de outros dados relevantes, como por exemplo: data de submissão e de aceite do artigo.

Também é feito um esboço da diagramação que, por regra, é enviado para os autores para aprovação.

O manuscrito deve ainda passar por uma última revisão de linguagem e das normas, que pode ser realizada pela própria equipe editorial ou pelos autores.

Nesta etapa podem ainda ser solicitados alguns documentos, caso não tenham sido exigidos na ocasião da submissão, como por exemplo: declaração de cessão de direitos, protocolo do Comitê de Ética etc.

Enfim: artigo publicado.

Se você chegou ao fim desta tortuosa e exaustiva jornada com êxito, parabéns. Caso seu artigo tenha sido rejeitado em qualquer uma das etapas descritas acima, não se abata: faça dessa uma experiência de aprendizagem1.

Em qualquer caso, lembre-se que muita gente atuou (na imensa maioria das vezes, de forma voluntária) para o aperfeiçoamento do seu artigo e para o desenvolvimento da ciência. Valorize o trabalho dos editores e pareceristas.

Variações sobre o tema

A avaliação do conhecimento científico é tão antiga quanto a própria ciência, no entanto, em cada momento histórico pode-se distinguir particularidades desse processo. A partir da modernidade, a avaliação por pares constitui-se como um mecanismo autorregulador por excelência4.

Algumas revistas não fazem avaliação por pares, sendo a decisão sobre a publicação tomada apenas pelos editores.

Além de duplo-cego (double-blind), as avaliações também podem ser do tipo simples-cego (single-blind), quando uma das partes é conhecida, ou ainda aberto (open), quando a identidade dos envolvidos é conhecida por todos. Cada uma delas possui vantagens e desvantagens e a adoção de um ou de outro tipo não tem relação com a relevância científica do periódico3.

Embora a revisão por pares seja a forma hegemônica de validação do conhecimento científico3, 4, atualmente ela vem sofrendo intensas críticas, seja com relação à forma quanto aos seus próprios fundamentos4. O sistema de avaliação por pares (seja e que tipo for: às cegas ou aberto) é frequentemente acusado de ser conservador, hermético, moroso e de dispender grande esforço e tempo dos pesquisadores4.

Daisi Teresinha Chapani – Doutora em Educação em Ciências. Consultora AcadêmicaEditora da Revista de Iniciação à Ciência. Criadora do Blog: tcceoutros.blogspot.com. Para contato: dt.chapani@gmail.com

Referências

1 MENDES-DA-SILVA, Wesley. Lições que podem ser aprendidas da rejeição de um artigo. Editorial. Revista de Administração Contemporânea – RAC, v. 24, n. 4, p. 369-375, 2020. Disponível em: doi.org/10.1590/1982-7849rac2020200069. Acesso em 28 maio 2021.

2 OLIVEIRA, Anselmo Gomes.; SILVEIRA, Dâmares. Jogo dos erros: motivos pelos quais um artigo é aceito ou rejeitado pelos periódicos científicos. Infarma: Ciências Farmacêuticas, v. 29, n. 3, p. 179-180, 2017. Disponível em http://www.revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=2211. Acesso em 28 maio 2021.

3 VILAS BOAS, Raphael Faria. A opinião dos editores de revistas científicas a respeito dos diferentes modelos de avaliação por pares. Cadernos BAD, n. 1, p. 361-373, 2018. Disponível em: https://bad.pt/publicacoes/index.php/cadernos/article/view/1903/pdf. Acesso em 28 maio 2021.

4 DAVYT, Amílcar; VELHO, Léa: A avaliação da ciência e a revisão por pares: passado e presente. Como será o futuro?. História, Ciências, Saúde: Manguinhos, v. VII, n. 1, p.93-116, mar.-jun. 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/QYbkKSZJ4hfBnq4xDsLhDpx/?lang=pt. Acesso em 28 maio 2021.

Bônus: para saber mais:

JOB, Ivone; MATTOS, Ana Maria; TRINDADE, Alexandre. Processo de revisão pelos pares: por que são rejeitados os manuscritos submetidos a um periódico científico? Movimento, v. 3, n. 3, p. 35-55. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/8830. Acesso em 28 maio 2021.

Chapani, Daisi Teresinha. 4 dicas para produzir um bom artigo científico. D. C. Consultoria. Blog. Publicado em: 10 jun. 2019. Disponível em: https://tcceoutros.blogspot.com/2019/07/4-dicas-para-produzir-um-bom-artigo.html. Acesso em: 28 mai 2020.

TikTok e Bibliotecas: uma parceria poderosa

Esta tradução foi feita pelo google tranlate do site:

https://www.scisdata.com/connections/issue-115/tiktok-and-libraries-a-powerful-partnership/

Kelsey Bogan, especialista em mídia de biblioteca na Great Valley High School (EUA), explica o que é TikTok e por que ele tem um lugar nas bibliotecas escolares.


– Srta. Bogan, você é famosa pelo TikTok!

Essas palavras me saudaram cedo uma manhã, logo depois que eu finalmente desabei e criei uma conta TikTok para a biblioteca de nossa escola. Eu postei um vídeo do TikTok na noite anterior, você vê, e em menos de um dia, ele teve mais de 300.000 visualizações! Em uma semana, atingiu bem mais de 500.000 visualizações. Eu tinha me tornado ‘viral’ e meus alunos estavam devidamente impressionados (tornar-se viral é, aparentemente, uma grande ambição de muitos dos meus alunos). Eu tinha garantido meu lugar como ‘o bibliotecário legal’ para sempre.

Os dias que se seguiram ao meu primeiro vídeo TikTok viral foram muito emocionantes, pois muitos alunos vieram me dizer que meu vídeo tinha aparecido em sua página ‘para você’ (essencialmente em seu feed de TikTok) e para compartilhar o quão animados eles estavam que seus amigos outras escolas ficavam enviando mensagens para eles perguntando se ‘aquela biblioteca viral TikTok’ era de seu bibliotecário. 

Quem diria que ‘habilidades loucas de TikTok’ dariam a eles tanto orgulho em sua biblioteca e bibliotecário?Quem diria que ‘habilidades loucas de TikTok’ dariam a eles tanto orgulho em sua biblioteca e bibliotecário?

Embora eu tenha ficado surpreso com o fato de que um vídeo bobo de 15 segundos em que eu exibia recursos da biblioteca enquanto um som popular tocado no fundo fosse tão apreciado, fiquei ainda mais surpreso ao ver como isso me tornou imediatamente identificável para meus alunos. Eu sabia, com base em seu entusiasmo e feedback, que não haveria como voltar para nossa biblioteca. Nossa conta TikTok veio para ficar, e o impacto que teve em nosso programa de biblioteca e comunidade foi além de qualquer coisa que eu poderia ter previsto.

O que é TikTok?

TikTok é uma plataforma de mídia social com conteúdo baseado em vídeo, semelhante à forma como o Instagram (Insta) é baseado em fotos. Os usuários criam uma conta e podem ser consumidores de conteúdo (assistir vídeos de outras pessoas), criadores de conteúdo (fazer seus próprios vídeos) ou ambos. O aplicativo torna mais fácil e divertido criar vídeos, que geralmente têm de 15 a 60 segundos de duração e incorporam coisas como música, efeitos especiais, texto e adesivos. O conteúdo é diversificado e cobre centenas de coisas, desde o engraçado, ultrajante ou obsceno até questões sérias, comentários sociais, educação, recomendações de livros, política e ativismo.

O TikTok é seguro?

Recentemente, houve um discurso na mídia que parece indicar que o TikTok é ‘mais perigoso’ do que outros aplicativos. Pesquisei e analisei relatórios de especialistas em segurança e minha opinião é que o TikTok é tão seguro e protegido (ou inseguro e inseguro, dependendo de como você se sente em relação às mídias sociais) quanto qualquer outro aplicativo de mídia social. Uma das maiores preocupações frequentemente mencionadas é que o TikTok coleta dados de seus usuários. Embora isso seja verdade, na verdade é algo muito comum para todas as plataformas de mídia social. O Facebook e o Twitter também coletam dados do usuário, então o TikTok não é diferente, e eu ainda não encontrei nenhuma evidência confiável que me faça sentir que o TikTok é de alguma forma ‘mais perigoso’ do que outros aplicativos de mídia social. Eu iria, no entanto,

Qual é o benefício para as bibliotecas?

É minha opinião que as bibliotecas se beneficiam de uma presença robusta e envolvente nas mídias sociais. A presença de nossa biblioteca nas mídias sociais tem sido um dos aspectos mais influentes de nosso programa de biblioteca, especialmente em termos de geração de apoio e envolvimento de nossa comunidade. Aqui estão alguns motivos pelos quais o TikTok (em conjunto com o nosso Insta) beneficia nosso programa de biblioteca:

Construção da comunidade – Nosso Insta e TikTok nos ajudam a estabelecer um ambiente virtual de ‘sala comum’ de conectividade que se estende além da escola física ou das paredes da biblioteca. Isso nos permite continuar a ser uma presença positiva e útil na vida de nossos alunos, mesmo após o término do dia letivo normal.

  • Esforços de advocacy– Como bibliotecários, sabemos como a defesa de direitos é crítica para o sucesso de um programa de biblioteca. É mais importante do que nunca que nós – bibliotecários – possamos contar nossas histórias com sucesso e comunicar nosso valor às nossas partes interessadas. O TikTok tem sido a ferramenta mais eficaz em minha caixa de ferramentas de defesa pessoal. Eu criei TikToks que esclarecem mal-entendidos comuns sobre bibliotecas e bibliotecários (por exemplo, como as bibliotecas não são apenas depósitos de livros silenciosos), TikToks que enfatizam a necessidade de diversos livros e até mesmo TikToks que celebram e anunciam concessões que consegui. Os pais e administradores de nossa escola responderam de forma esmagadora e positiva aos meus TikToks de defesa, e sua popularidade com nossa comunidade teve um impacto maravilhoso em nosso programa de biblioteca.
  • Consultoria de leitores e desenvolvimento de coleção – o TikTok tem uma subcomunidade fantástica conhecida como #booktok, que é um ótimo recurso para obter consultoria de leitores e ajuda no desenvolvimento de coleção. Eu uso as informações reunidas aqui para aprender sobre livros para adicionar à nossa coleção, mas também as uso como uma maneira divertida e fácil de compartilhar recomendações de livros com meus alunos. Quando vejo um ótimo TikTok de recomendação de livro, simplesmente compartilho o vídeo diretamente em nossas histórias do Instagram para que meus alunos possam apreciá-lo. É um recurso inestimável!
  • Comunidade de aprendizagem profissional – Quando comecei a usar o TikTok havia muito poucos bibliotecários usando o aplicativo, mas recentemente nosso número aumentou! Agora você pode encontrar muitos bibliotecários maravilhosos no TikTok, e nos divertimos muito aprendendo e nos conectando uns com os outros. Se você pesquisar hashtags como #tokstarlibrarians, #tiktoklibrarian e #librariansoftiktok, poderá se conectar com bibliotecários de todo o mundo.

A melhor maneira de começar no TikTok é criar uma conta e começar a seguir e observar outros educadores e bibliotecários. Aqui estão algumas contas excelentes para seguir no TikTok:

@gvhslibrary (este é meu!)
@mrspopeslibrary
@tokstarlibrarians
@teachinatardis
@chsbookmasters
@akbusybee
@libraryunicorn
@thenextgenlibrarian

Excelentes contas #booktok para seguir:
@thebookishmuslim
@ a.very.queer.book.blog
@penguin_teen
@ 24hourlibrary
@epic_reads

Posso dizer sem hesitação que nosso programa de biblioteca não seria tão bem-sucedido, apoiado ou envolvente se não fosse por nossa presença robusta nas redes sociais. Para servir nossos alunos, precisamos falar a língua deles e morar onde eles moram. E agora, muitos de nossos alunos estão falando e vivendo o TikTok. E nós também devemos.

Como proteger a sua Biblioteca nas redes sociais

Está tradução foi feita pelo google translate do site:

Seis etapas críticas que você precisa seguir agora para proteger as contas de mídia social da sua biblioteca de um ataque

Semana que vem no blog: O que fazer se as contas de mídia social da sua biblioteca forem hackeadas !

Há dois anos, ouvi dois episódios do podcast do Social Media Examiner que me deram pesadelos.

O primeiro episódio contou com uma entrevista com um instrutor de fitness que perdeu o controle de TODAS as suas contas no espaço de uma hora. Sua busca para recuperar o controle foi uma saga que nunca quero experimentar.

O segundo episódio apresentou uma entrevista com a equipe do Social Media Examiner, contando o dia em que perderam o controle de sua própria conta de negócios no Facebook.

Se isso pode acontecer com o Social Media Examiner, pode acontecer com a sua biblioteca.

Aqui está a verdade: a maioria de nós é muito confiante. Provavelmente não achamos que uma violação da segurança da mídia social nunca vai acontecer conosco. Mas não poderíamos estar mais errados. Nos primeiros seis meses de 2020, a empresa de proteção de dados ZeroFOX relatou um aumento de 95% na atividade de ameaças em contas de mídia social, em comparação com os últimos seis meses de 2019.

Podemos estar ainda mais vulneráveis ​​agora, com funcionários trabalhando em casa e recursos escassos. Uma biblioteca que conheço permite que mais de três dezenas de membros da equipe publiquem em suas várias contas de mídia social. Estou feliz em dizer que eles estão tomando medidas para reforçar sua segurança nas redes sociais. Mas temo que haja muitas bibliotecas que operam dessa forma.

Softwares antivírus e malware são essenciais, mas isso é apenas metade da batalha. Você precisa tomar medidas para proteger as contas de mídia social da sua biblioteca contra comprometimento. Veja como fazer isso.

Limite o acesso às suas contas de mídia social.

Se você tem uma grande equipe que posta para você, considere reduzir para no máximo cinco administradores em todas as contas de mídia social. A maioria das plataformas, como Facebook ou LinkedIn, permite que você atribua funções às pessoas. Limitar o acesso é uma boa maneira de proteger a segurança total de sua conta.

O que você deve fazer se tiver uma grande equipe de mídia social que publica atualmente em suas contas? Peça à sua equipe para enviar postagens pré-escritas com fotos, vídeos e gráficos para um líder de equipe por e-mail ou um sistema de arquivos compartilhado como Google Drive, Trello ou Base Camp. Os administradores de sua conta de mídia social podem puxar e postar esse conteúdo pré-escrito.

Crie um e-mail exclusivamente para gerenciar as contas de mídia social da sua biblioteca.

Esta etapa impedirá que suas contas de mídia social sejam comprometidas se um de seus administradores abrir acidentalmente um link ou arquivo suspeito em seu próprio trabalho ou e-mail pessoal. 

Use a autenticação em duas etapas.

A maioria das plataformas solicitará que você insira um código gerado aleatoriamente sempre que fizer login. Dê um passo extra. É melhor escolher segurança em vez de conveniência.

Escolha senhas fortes e exclusivas.

De acordo com a empresa de proteção de risco digital Idagent, 80 por cento das violações de dados em 2019 foram causadas pelo comprometimento de senha. É por isso que escolher uma senha forte é fundamental.

As senhas fortes contêm:

  • Pelo menos seis caracteres.
  • Uma combinação de números, símbolos e letras.
  • Letras em caracteres maiúsculos e minúsculos.
  • Sem conexão com sua biblioteca. Não use o nome do seu mascote ou a parte numérica do endereço na sua senha.

A maneira mais fácil de criar senhas fortes é usar um gerador de senha seguro como Passwordsgenerator.net . Você também deve considerar um processo para armazenar suas senhas em um local seguro, como um arquivo bloqueado em sua unidade Share. Você pode optar por pagar uma pequena taxa por um gerenciador de senhas como LastPass.com e 1password.com .

Finalmente, você também deve ter certeza de que a senha que você usa para cada plataforma de mídia social é única. Não use a mesma senha em todas as suas contas. 

Altere suas senhas com freqüência.

Não se apegue muito às suas senhas. Mudá-los é um inconveniente, mas é um pequeno preço a pagar pela paz de espírito.

Uma boa regra prática é alterar suas senhas pelo menos uma vez por trimestre, mas com mais frequência é ainda melhor. Você também deve alterar todas as senhas sempre que um membro da equipe que teve acesso às suas contas de mídia social deixar o emprego na biblioteca.

Não use o Wi-Fi público da sua biblioteca.

A  Comissão de Valores Mobiliários dos EUA alerta que o Wi-Fi público não é seguro. Os cibercriminosos obtêm facilmente acesso a senhas e outros dados nesses tipos de redes sem fio. Use o Wi-Fi de sua equipe ou um Digital Subscriber Line (DSL), se disponível.

Se você estiver postando em um dispositivo móvel em um local fora da biblioteca com Wi-Fi público, use o serviço de celular em vez do Wi-Fi público. Os provedores de serviços de celular usam criptografia para garantir a segurança. Você pode precisar considerar a compra de um dispositivo de propriedade da biblioteca com serviço de celular para que a equipe não use seu serviço de celular pessoal para postar para a biblioteca.

Eu perdi alguma coisa? Sua biblioteca sofreu um ataque de mídia social e, em caso afirmativo, como você lidou com isso? Deixe-me saber nos comentários abaixo.

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Politica de mídia Social para Bibliotecas

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Como criar uma política de mídia social na biblioteca para sua equipe e sua comunidade que incentive a interação e mantenha todos seguros

Você não precisa fazer muita pesquisa para encontrar histórias de pesadelos de relações públicas causados ​​por um escândalo na mídia social.

Basta um deslize, acidental ou intencional. Um funcionário da biblioteca cria uma postagem ofensiva em uma conta oficial, compartilha informações confidenciais ou permite que sua raiva tire o melhor deles … e você tem uma situação em suas mãos. As bibliotecas também se tornaram alvo de trolls da mídia social, que levam um tópico tão fora de controle que chama a atenção da comunidade, do algoritmo e, às vezes, da imprensa.

As bibliotecas já têm o que lidar. Você não quer que esses problemas em potencial o mantenham acordado à noite.

Sua biblioteca pode implementar duas políticas fortes de mídia social para ajudar a evitar essas situações: uma que estabelece as diretrizes de como sua equipe usará a mídia social para se comunicar com o público e a segunda que define as regras de como sua comunidade interage com você e outros em suas contas oficiais da biblioteca.

Nesta postagem, faremos sugestões sobre o que deve ser incluído nessas duas políticas.

Política de mídia social da biblioteca interna

Os funcionários da biblioteca podem usar as redes sociais no trabalho?

O acesso às mídias sociais durante o horário de trabalho pode ser benéfico para sua biblioteca. Uma pesquisa da Pew  descobriu que 20 por cento das pessoas usam a mídia social para encontrar informações que as ajudam a resolver problemas no trabalho. E você vai querer que sua equipe se sinta livre para promover seu trabalho e defender a biblioteca, mesmo em suas contas pessoais.

A política de mídia social de sua equipe deve respeitar os direitos dos funcionários e, ao mesmo tempo, proteger sua biblioteca. Aqui está o que incluir nesta seção.

  • Os funcionários devem ser abertos sobre quem são e onde trabalham ao postar sobre a biblioteca.
  • Os funcionários devem deixar claro que suas opiniões são próprias. Declare que espera que eles usem o bom senso e esteja ciente de que suas postagens são permanentes, recuperáveis ​​e públicas.
  • A equipe não deve divulgar informações proprietárias sobre sua biblioteca. Por exemplo, eles não devem divulgar publicamente os custos do serviço, salários, mudanças futuras no serviço ou iniciativas futuras que ainda não foram anunciadas.
  • Você também precisará abordar o uso de dispositivos pessoais para funcionários que publicam nas contas oficiais da biblioteca. Você pode querer comprar um dispositivo móvel de propriedade de uma biblioteca, onde todos os aplicativos e conteúdo serão produzidos.
  • Finalmente, estabeleça claramente os procedimentos para quando um membro da equipe quiser ou precisar postar algo nas contas oficiais da sua biblioteca fora do horário comercial.

Quais membros da equipe da biblioteca podem postar nas contas oficiais da biblioteca?

  • Descreva especificamente quais membros da equipe terão autorização para criar, manter e excluir contas oficiais da empresa.
  • Você também deve definir quem controla as senhas e onde essas senhas serão salvas.
  • Inclui um processo para conceder acesso a novos funcionários.
  • Finalmente, especifique o procedimento para proteger as contas de mídia social de sua biblioteca quando um membro da equipe deixar o emprego na biblioteca.   

Leitura relacionada: Como proteger as contas de mídia social de sua biblioteca para evitar uma violação de segurança .

Qual conteúdo será postado nos canais de mídia social da biblioteca?

  • Estabeleça claramente quem será responsável por desenvolver e implementar a estratégia de mídia social de sua organização.
  • Decida quem será responsável por garantir que todo o conteúdo postado seja preciso, como os erros serão corrigidos e qual será o processo de aprovação. 
  • Defina claramente todas as leis e regulamentos relevantes que devem ser seguidos para publicações oficiais da biblioteca, incluindo direitos autorais, uso justo, divulgações financeiras e difamação.
  • Certifique-se de que sua política proíba o uso de conteúdo plagiado, piadas inadequadas, texto e imagens obscenas e observações discriminatórias nas contas oficiais de sua biblioteca.
  • A maioria dos funcionários da biblioteca protege a privacidade do usuário. Mas sua política ainda precisará incluir um texto que proíba a equipe de postar informações do usuário.  

Como o envolvimento será tratado?

  • Sua política deve deixar bem claro quem moderará as postagens e comentários. Você vai querer traçar cenários para responder às mensagens de atendimento ao cliente. Por exemplo, o que um membro da equipe deve fazer se alguém enviar à biblioteca um DM do Twitter sobre um problema com o cartão da biblioteca? E se alguém postar um comentário no Instagram reclamando sobre como foi tratado pela equipe da agência?
  • Defina as circunstâncias em que a equipe terá permissão para remover postagens ou comentários.
  • Estabeleça claramente quem será responsável por registrar e analisar as métricas de suas várias contas e de quem será o trabalho de ajustar a estratégia ou tática conforme determinado por esses dados.
Política de mídia social voltada para o cliente

 

Sua biblioteca deve definir as expectativas para os seguidores nas redes sociais com uma política curta que contém alguns pontos claros. Eu criei uma política abaixo da qual você é livre para copiar e personalizar para sua biblioteca.

A Biblioteca incentiva a participação em todas as suas plataformas de mídia social; no entanto, pedimos que os usuários mantenham postagens e comentários apropriados para todos os públicos.

A Biblioteca reserva-se o direito de remover qualquer conteúdo que seja considerado, em sua opinião exclusiva, de natureza inadequada. Isso inclui postagens que contêm:

  • Conteúdo obsceno ou discurso de ódio
  • Ataques pessoais, insultos ou linguagem ameaçadora
  • Informações privadas ou pessoais, incluindo números de telefone e endereços, ou solicitações de informações pessoais
  • Declarações potencialmente difamatórias
  • Material plagiado
  • Mensagens comerciais, políticas ou religiosas não relacionadas à Biblioteca ou às suas publicações nas redes sociais
  • Solicitação de dinheiro

A Biblioteca também se reserva o direito de banir ou bloquear usuários que violem esta política. A Biblioteca não é responsável pelo conteúdo postado por terceiros em suas plataformas de mídia social. O conteúdo do usuário é a opinião do autor específico e não representa necessariamente as opiniões da biblioteca.