Arquivo da categoria: Diversos

Espaço para divulgar textos de assuntos relacionados ao tema do Bibliovgas

DeepSeek na Biblioteconomia

DeepSeek e uma IA (Inteligência Artificial) chinesa que apareceu nos noticiários internacionais por conseguir bons resultados com baixos investimentos,

Resolvi fazer um teste simples na área da biblioteconomia, mas é claro que fica mais fácil classificar quando o título representa bem o assunto do livro.

Pergunta:

Classifique na Classificação Decimal Universal o livro Eventos, ferramenta de sustentação do terceiro setor e crie o numero cutter-saborn para a autora Antonia Marisa Canton

Resposta:

A Classificação Decimal Universal (CDU) é um sistema de classificação bibliográfica que organiza o conhecimento em diferentes áreas. Para classificar o livro “Eventos, ferramenta de sustentação do terceiro setor”, é necessário identificar o assunto principal e atribuir a notação correspondente.

O livro trata de eventos como ferramentas de sustentação para o terceiro setor, o que pode ser relacionado à área de *Ciências Sociais, mais especificamente ao tema de *Organizações sem fins lucrativos (Terceiro Setor) e Eventos. Uma possível classificação na CDU seria:

  • 334.7: Organizações sem fins lucrativos (Terceiro Setor)
  • 394.2: Organização de eventos

Portanto, uma classificação possível para o livro seria: 334.7:394.2.

Quanto ao número Cutter-Sanborn para a autora *Antonia Marisa Canton, ele é criado a partir das primeiras letras do sobrenome do autor, seguido por um código numérico que ajuda a organizar os livros em ordem alfabética. Para o sobrenome **Canton, o número Cutter-Sanborn poderia ser *C16 (o número exato pode variar dependendo da tabela Cutter-Sanborn utilizada).

Assim, a classificação completa ficaria:

CDU: 334.7:394.2
Cutter-Sanborn: C16

Caso precise de uma classificação mais precisa ou específica, é recomendável consultar uma tabela completa da CDU e do Cutter-Sanborn.

Análise:

Não fica claro qual a edição da CDU foi utilizada, mas comparando com a CDU online do IBICT, teriam classificações mais precisas. O Cutter-Sanborn está errado, pois na maioria dos sobrenomes são sempre 3 números, o correto para Canton seria C232.

A IA pode auxiliar para encontrar de forma “rápida” uma classificação, mas a análise do bibliotecário ainda é necessária, principalmente para adequar de acordo com o acervo e público que atendido.

Como conseguir um emprego quando você não tem um Network

(Traduzido pelo Google Tradutor)

Publicado 08.01.2025 por Patrick Joseph

Não precisamos dizer que suas perspectivas de conseguir um emprego são muito maiores quando você tem um “in” com alguém no lugar onde está se candidatando. Para cada nova vaga publicada no LinkedIn ou em um portal de carreiras da empresa, as chances são de que o gerente de contratação já tenha divulgado para seus amigos e colegas em busca de candidatos qualificados.

Um relatório de 2024 da CareerBuilder estimou que as indicações de funcionários são responsáveis ​​por 71% do recrutamento de empregos, e a Harvard Business Review observa de forma semelhante: “A pesquisa descobriu que os candidatos indicados são de maior qualidade do que os candidatos do público em geral e têm mais probabilidade de receber e aceitar uma oferta, permanecer no emprego por mais tempo e ter um desempenho melhor”.

Onde isso deixa você se você tem uma rede profissional fraca ou nenhuma rede profissional para falar? Em desvantagem, com certeza — o que significa que você terá que trabalhar muito mais para encontrar uma posição. Aqui estão alguns conselhos que podem ajudar.

Lance uma rede ampla

Todos nós queremos um emprego dos sonhos — o papel perfeito na organização perfeita que parece ter sido criado só para você. E, com sorte, um dia você encontrará esse emprego. Mas você pode ter que se contentar com uma série de empregos menos que perfeitos antes de chegar lá, especialmente se você está apenas começando sua carreira.

Pode ser tentador se concentrar em se candidatar a empregos que cheguem o mais perto possível do seu ideal. Mas se essa for sua estratégia, você estará limitando suas chances de ser contratado para qualquer emprego, ponto final — especialmente em um mercado difícil. É uma questão simples de números: quanto mais empregos você se candidatar, maiores serão suas chances de receber retornos e avançar com entrevistas. Você se candidatou a cinco empregos este mês? Que tal no mês que vem se candidatar a 30? É muito trabalho, mas se você jogar suas cartas corretamente, isso levará ao tipo de trabalho que vem com um salário.

Arrase no seu currículo e na sua carta de apresentação

Uma coisa é ter experiência. Outra é apresentar com sucesso sua experiência a potenciais empregadores. Seu currículo deve ser limpo, organizado e focado em realizações, em vez de parecer uma série de descrições de cargos. Se precisar de dicas, nossa cobertura anterior sobre como escrever currículos é um bom lugar para começar.

Sua carta de apresentação, enquanto isso, precisa convencer um recrutador ou gerente de contratação de que você é alguém com quem vale a pena conversar. Tanto quanto possível, adapte a carta ao trabalho e à empresa específicos para os quais você está se candidatando. Uma carta de apresentação que parece um clichê genérico que você está enviando para todos os lugares é uma boa maneira de acabar na pilha de rejeição. (Temos muitas dicas de carta de apresentação em nosso arquivo também.) Se você não tem alguém de dentro falando sobre você, este é seu único momento para chamar a atenção de um recrutador — então não o desperdice.

Vá além e além

Boas notícias: você passou pela triagem inicial e sua primeira entrevista está no calendário. Más notícias: você provavelmente ainda está competindo com pessoas com conexões dentro da empresa, ou até mesmo candidatos internos. Isso significa que você tem que ser o mais impressionante possível.

Além de falar sobre suas habilidades e aptidão para a função, certifique-se de demonstrar que você fez sua pesquisa sobre a empresa. Os gerentes de contratação não querem apenas pessoas que sejam adequadas para uma posição específica — eles querem pessoas que sejam bem informadas e entusiasmadas com sua organização.

Também é útil fazer um pouco de dever de casa sobre o gerente de contratação com quem você vai falar. Dito isso, certifique-se de agir com calma — você nunca quer parecer autoritário ou, na pior das hipóteses, assustador.

Comece a construir uma rede

Pode parecer mais fácil falar do que fazer, mas conhecer pessoas na sua área é uma parte importante (e inevitável) do jogo. Seja ativo no LinkedIn e nas redes sociais. Participe de eventos de networking e feiras de emprego. Junte-se a uma associação profissional. Verifique os serviços de carreira da sua alma mater. E não deixe de ler nossa série de entrevistas com profissionais sobre como eles constroem e sustentam redes profissionais.

Sem uma rede forte para ajudar você a colocar o pé na porta, pode parecer que as probabilidades estão contra você. Mas essas estratégias ajudarão você a chegar mais perto daquela carta de oferta cobiçada.

Conteúdo original em:

https://jobs.washingtonpost.com/article/breaking-in-how-to-land-a-job-when-you-don-t-have-a-network

Bibliovagas, 14 anos divulgando vagas e empregos

O Bibliovagas foi criado em outubro de 2010 para divulgar gratuitamente vagas de emprego e concursos para bibliotecários, seu começo foi em um grupo de email no yahoo criado pela bibliotecária Fernanda Guilhon.

Decidi criar o www.bibliovagas.com.br para permitir uma busca mais simples, além de permitir que os dados ficassem armazenados facilitando a pesquisa e análise do mercado.

Seu conteúdo foi utilizado em 17 trabalhos registrados no google acadêmico, além de ter sido tema de trabalhos de conclusão de curso.

Com o passar do tempo passei a coletar dados da Arquivologia e Museologia, já que muitos profissionais tem dupla, ou tripla graduação, além de colocar eventos e temas correlatos às áreas.

O longo tempo de atuação faz com que algumas vagas sejam encaminhadas diretamente pela empresa, o que permite entendermos um pouco os problemas dos processos de contratação.

A divulgação de vagas pela internet, num site aberto, resulta em um grande numero de candidatos, cerca de 200 em uma capital, isto ocorre pela facilidade de inscrição, basta enviar um email, e muitas vezes as pessoas não possuem as qualificações necessárias, ou enviam apenas para “testar” seu perfil.

As empresas tem diversos processos de seleção, mas se realmente existe a necessidade, em 2 semanas acontece a contratação, pedimos sempre que sejamos avisados para sinalizar no post.

Não recebemos currículos, nem intermediamos a contratação, mesmo assim é comum termos emails solicitando emprego.

Esperamos que 2025 a economia aqueça e tenhamos bastante vagas para divulgar.

Boas Festas a todos.

Guia do Bibliotecário para Biblioterapia – Livro

Livro vendido pela ALA (American Library Association) por U$ 49,99

(Pagina traduzida pelo Google tradutor)

Guia do Bibliotecário para Biblioterapia

Judit H. Ward

Nicholas A. Allred

As práticas, programas e eventos baseados em biblioterapia descritos neste guia ajudarão os bibliotecários a apoiar a saúde mental e o crescimento pessoal de seus usuários.

A biblioterapia pode ser definida como o uso da leitura guiada para fins terapêuticos. E embora você possa não ser um profissional de saúde mental licenciado, você pode — e o faz, mesmo sem saber — apoiar a saúde mental e o crescimento pessoal conectando os clientes a livros que curam. Independentemente de sua experiência anterior ou habilidades existentes, este guia o capacitará a tornar a “ajuda de prateleira” uma parte do relacionamento da sua biblioteca com sua comunidade. Com base no Reading for Recovery, o próprio projeto financiado pela bolsa Carnegie-Whitney dos autores, este guia 

  • começa com uma visão geral da biblioterapia, incluindo seus conceitos e história, e esboça como suas várias abordagens podem ser adaptadas para ambientes de biblioteca;
  • explora o potencial da biblioterapia como um complemento às habilidades, serviços, práticas e coleções existentes;
  • demonstra como iniciativas inspiradas na biblioterapia podem atender às necessidades de diversas comunidades, promovendo assim o comprometimento das bibliotecas com o EDISJ;
  • oferece técnicas para selecionar material de leitura para seu público com a biblioterapia em mente;
  • oferece uma variedade de programas possíveis, desde discussões em grupo e eventos públicos até exibições de livros e listas de leitura, juntamente com uma abordagem passo a passo para planejá-los e implementá-los;
  • compartilha dicas de divulgação, ferramentas e ideias de branding para aproveitar ao máximo seus recursos e alcançar seu público de forma eficaz;
  • demonstra como usar ferramentas de avaliação para testar e ajustar seu programa em cada estágio para alcançar os resultados desejados; e
  • inspira você a levar suas ofertas para novas direções, como programas de escrita criativa e artes visuais, que se adaptem à sua biblioteca e comunidade.

Indice:

Prefácio 
Agradecimentos
Introdução

Parte I Introdução
Capítulo 1 Biblioterapia: Uma Visão Geral
Capítulo 2 Uma Breve História da Biblioterapia

Parte II Voltando-se para dentro
Capítulo 3 Biblioterapia em sua biblioteca
Capítulo 4 Programação passiva e ativa
Capítulo 5 Conheça seu público

Parte III Começando a trabalhar
Capítulo 6 Selecionando material de leitura
Capítulo 7 Configurando programas com infusão de biblioterapia
Capítulo 8 Organizando um grande evento

Parte IV Turning Outward
Capítulo 9 Marketing Tradicional 
Capítulo 10 Marketing de Mídia Social
Capítulo 11 Melhorando e Sustentando Seu Programa

Epílogo Novas Direções: Olhando para o Futuro
Apêndices

  • Apêndice A Modelo de Programa
  • Apêndice B Modelo de Guia de Discussão
  • Apêndice C Modelo de planejamento de eventos
  • Apêndice D Modelo de Manual de Eventos
  • Apêndice E Modelos de Marketing

Sobre os autores:

Judit H. Ward

Judit H. Ward é bibliotecária científica na Rutgers, The State University of New Jersey. Além de fornecer referência, ensinar pesquisa bibliotecária e hospedar programas de extensão, ela promove a leitura para saúde mental e bem-estar. Em sua posição anterior como Diretora de Serviços de Informação no Rutgers Center of Alcohol Studies, ela desenvolveu o “Reading for Recovery”, uma ferramenta inspirada na biblioterapia para pessoas lutando contra o vício como ganhadora do prêmio ALA Carnegie-Whitney em 2014. Ela apresentou sua pesquisa e prática relacionadas à leitura guiada da perspectiva do bibliotecário, tanto nacional quanto internacionalmente. Ela é autora ou coautora de mais de 150 artigos e sete livros, incluindo dois leitores de biblioterapia em seu húngaro nativo. Ela recebeu seu MLIS da Rutgers, após obter um PhD em Linguística e um MA em Literatura e Linguística Inglesa e Húngara pela Universidade de Debrecen, Hungria.

Nicholas A. Allred

Nicholas A. Allred é professor assistente visitante de inglês na Fairfield University em Fairfield, CT. Ele possui um mestrado em inglês pela Oxford University e um doutorado em literatura em inglês pela Rutgers, The State University of New Jersey. Seus escritos acadêmicos apareceram no Journal of Studies on Alcohol and Drugs , Eighteenth-Century Fiction e na coleção editada Scholarly Milton . Enquanto estava na Rutgers, ele colaborou extensivamente com o Center of Alcohol Studies e as Rutgers University Libraries em projetos e iniciativas inspirados na biblioterapia, incluindo “Reading for Recovery”––uma ferramenta de leitura guiada para pessoas com vícios desenvolvida com financiamento do ALA Carnegie-Whitney Award. Ele está atualmente trabalhando em sua primeira monografia acadêmica, sobre conexões entre a pré-história do vício e concepções de personagens fictícios na cultura britânica do século XVIII.

Pagina original:

https://alastore.ala.org/bibliotherapy

CDD ou CDU – Avaliação pelo ChatGPT

Fiz a seguinte pergunta para o ChatGPT:

Crie argumentação mostrando qual sistema de classificação é melhor, CDU ou CDD

Resposta:

Comparação entre CDU e CDD

1. Estrutura e Princípios

CDU (Classificação Decimal Universal):

  • Estrutura: A CDU é um sistema de classificação bibliográfica que utiliza uma estrutura decimal, mas é mais abrangente em termos de cobertura. É baseada em uma hierarquia de três níveis (classes, subclasses e categorias), permitindo uma maior granularidade e detalhamento.
  • Princípios: O sistema foi desenvolvido para ser flexível e adaptável, refletindo uma abordagem universal que busca englobar o conhecimento humano de maneira sistemática.

CDD (Classificação Decimal Dewey):

  • Estrutura: A CDD também utiliza um esquema decimal, mas possui uma estrutura mais rígida em comparação com a CDU. É dividida em 10 classes principais, subdivididas em subclasses e ainda mais detalhadas em números decimais.
  • Princípios: Criada por Melvil Dewey, a CDD é mais tradicional e segue um formato mais específico para bibliotecas, com um foco maior em tornar a organização e recuperação da informação mais eficiente.

2. Aplicabilidade e Flexibilidade

CDU:

  • Aplicabilidade: A CDU é muito utilizada em bibliotecas de diversos países e em diferentes contextos acadêmicos e científicos. Sua flexibilidade a torna adequada para sistemas que precisam de uma adaptação contínua às novas áreas do conhecimento.
  • Flexibilidade: É um sistema dinâmico e pode ser ajustado facilmente para incorporar novos tópicos e áreas emergentes de estudo. Isso é útil para instituições que desejam uma classificação que possa evoluir com o tempo.

CDD:

  • Aplicabilidade: A CDD é amplamente utilizada em bibliotecas ao redor do mundo, especialmente nas bibliotecas públicas e escolares. Sua estrutura mais rígida pode ser um ponto forte para quem busca um sistema com uma padronização mais clara e amplamente aceita.
  • Flexibilidade: Embora seja muito eficaz para a maioria dos usos tradicionais, a CDD pode ser menos adaptável a novas áreas de conhecimento ou mudanças rápidas, uma vez que qualquer atualização pode exigir uma reestruturação significativa.

3. Detalhamento e Especificidade

CDU:

  • Detalhamento: Oferece um detalhamento mais profundo e uma categorização mais refinada. Isso permite uma organização mais específica e a criação de categorias que podem ser mais precisas em relação às necessidades de uma biblioteca especializada.
  • Especificidade: Ideal para bibliotecas acadêmicas ou especializadas onde a necessidade de detalhamento e especificidade é crucial.

CDD:

  • Detalhamento: Apesar de ser menos detalhada que a CDU, a CDD proporciona uma categorização suficientemente precisa para a maioria das bibliotecas gerais e escolares.
  • Especificidade: Adequada para bibliotecas que precisam de uma estrutura clara e simples, onde a eficiência na recuperação da informação é uma prioridade.

4. Implementação e Manutenção

CDU:

  • Implementação: A implementação da CDU pode exigir mais esforço inicial devido à sua estrutura mais complexa. No entanto, a adaptabilidade do sistema pode compensar esse esforço a longo prazo.
  • Manutenção: A manutenção pode ser mais complexa devido ao detalhamento das categorias e à necessidade de atualizações frequentes.

CDD:

  • Implementação: A implementação da CDD é geralmente mais direta devido à sua estrutura padronizada e amplamente conhecida.
  • Manutenção: A manutenção é geralmente mais simples, uma vez que a estrutura básica da CDD é bem estabelecida e menos sujeita a alterações frequentes.

Conclusão:

A escolha entre a CDU e a CDD depende muito do contexto em que o sistema será utilizado. Se a flexibilidade e a capacidade de detalhamento são cruciais, especialmente em bibliotecas acadêmicas ou especializadas, a CDU pode ser a melhor opção. Por outro lado, se a eficiência, a simplicidade e uma estrutura padronizada são mais importantes, especialmente para bibliotecas públicas e escolares, a CDD pode ser mais adequada.

Ambos os sistemas têm suas vantagens e limitações, e a escolha ideal vai depender das necessidades específicas de organização, recuperação e adaptação ao conhecimento dentro da instituição.


Espero que esta comparação ajude a entender melhor as características e aplicações de cada sistema!

Conectando as leis da biblioteconomia – Artigo

CONECTANDO AS LEIS DA BIBLIOTECONOMIA DE RANGANATHAN COM OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA EDUCAÇÃO

RODRIGUES, Jucyara da Silva 1

As Leis da Biblioteconomia de S.R. Ranganathan e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Educação, especialmente o ODS 4, estabelecem uma conexão significativa, pois ambos buscam promover o acesso à informação e à educação de maneira inclusiva e eficaz. A seguir, podemos verificar como esses conceitos se interrelacionam:

AS 5 LEIS DA BIBLIOTECONOMIA DE RANGANATHAN

S.R. Ranganathan (2009) formulou cinco leis fundamentais da biblioteconomia, amplamente respeitadas e aplicadas até hoje:

  1. “Os livros são para usar.” – Esta lei promove a utilização efetiva dos recursos informacionais, destacando que o principal propósito dos materiais é serem acessados e utilizados pelos usuários.
  2. “Para cada leitor, o seu livro.” – Enfatiza a necessidade de personalização dos serviços para atender às necessidades específicas de cada usuário.
  3. “Para cada livro, o seu leitor.” – Reflete a ideia de que cada item da coleção deve encontrar seu público-alvo, facilitando o acesso às informações.
  4. “Poupe o tempo do usuário.” – Defende a eficiência na organização e disponibilização da informação, permitindo que os usuários encontrem rapidamente o que precisam.
  5. “A biblioteca é um organismo em crescimento.” – Reconhece a necessidade de adaptação e atualização contínua dos recursos e serviços da biblioteca.

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) DA EDUCAÇÃO

O ODS 4 visa “Assegurar uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos”. (ONU, 2024). Esse objetivo abrange:

  • Educação de qualidade: Garantir que todos tenham acesso a uma educação que ofereça as habilidades e conhecimentos necessários.
  • Inclusão e equidade: Assegurar que a educação seja acessível para todos, independentemente de gênero, status socioeconômico, localização geográfica ou outras barreiras.
  • Oportunidades de aprendizado ao longo da vida: Promover a educação contínua e o desenvolvimento pessoal ao longo de toda a vida.

RELAÇÃO ENTRE AS LEIS DE RANGANATHAN E O ODS 4

  1. Promoção do Acesso e Uso da Informação: A primeira lei de Ranganathan, que afirma que os livros são para usar, alinha-se com o ODS 4 ao promover o acesso universal à informação e educação de qualidade. Ambas as abordagens enfatizam a importância de garantir que todos possam acessar e utilizar os recursos disponíveis.
  2. Personalização e Inclusão: A segunda lei de Ranganathan, que defende a personalização dos serviços para cada leitor, está em sintonia com o ODS 4, que busca atender às necessidades diversas dos indivíduos. A personalização dos serviços de biblioteca contribui para uma educação mais inclusiva e adaptada às necessidades específicas de cada estudante.
  3. Eficiência e Redução de Barreiras: A quarta lei de Ranganathan, que propõe poupar o tempo do usuário, complementa o ODS 4 ao buscar tornar a educação mais acessível e eficiente. A organização e a disponibilização eficaz da informação nas bibliotecas ajudam a reduzir barreiras e promover a equidade no processo educacional.
  4. Atualização e Relevância: A quinta lei de Ranganathan, que vê a biblioteca como um organismo em crescimento, é crucial para a implementação do ODS 4, pois sugere que as bibliotecas devem evoluir e se adaptar para atender às novas demandas educacionais e tecnológicas.

As Leis de Ranganathan e o ODS 4 se complementam na missão de tornar a educação e o acesso à informação mais eficazes, inclusivos e adaptáveis. Enquanto as leis de Ranganathan oferecem diretrizes práticas para a gestão e operação das bibliotecas, o ODS 4 define uma visão global para a educação. Juntas, essas abordagens reforçam o papel essencial das bibliotecas na promoção de uma educação de qualidade e acessível para todos.

REFERÊNCIAS

RANGANATHAN, S. R. As Cinco Leis da Biblioteconomia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2009.

ONU. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil: 4 Educação de qualidade. 2024. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/4 Acesso em: 29 ago. 2024.

1 Bibliotecária Plena e Focal dos Cursos Semipresenciais na Estácio.

Especialista em Educação Digital – UNISENAI (2023). Pós-graduanda no MBA Inovação em Unidade de Informação – UFSCAR. CRB3/1594

Infoeducação e Transexualidades – Livro

Infoeducação e Transexualidades
Melissa Maria da Silva

A infoeducação surgiu como uma maneira de interpretar o mundo, compartilhar conhecimento e trazer autonomia para quem aprende com um infoeducador. A infoeducação pode ser “usada” em todos os tipo de ambientes educacionais e sociais, pois o infoeducador sempre ensinará algo a quem precise, podendo ir além de uma situação isolada e preparando essas pessoas para futuras buscas e entendimentos informacionais.

Conforme ensinado pelo criador da infoeducação, o professor doutor Edmir Perrotti, a infoeducação proporciona uma leitura ampla do mundo e de como a sociedade é composta. Ao unir infoeducação com transexualidades eu trago o quão amplo é a infoeducação, como ela é pluralista e inclusiva. Socialmente a perspectiva de vida de uma travesti é nem concluir o ensino básico e sempre estar nas esquinas no atendimento adulto, estando sujeitas as mais variadas formas de agressão e subalternização. 

Quando uma travesti rompe com o paradigma do estudo e se forma bibliotecária , ou seja cursou nível superior ela aprende muitas coisas , porém com a infoeducação como parceira de vida as situações e vivencias se tornam mais palatáveis, e é sobre essa relação imbricada entre travestis, escolaridade, ensino e infoeducação que meu livro trata e esclarece. O livro Infoeducação e transexualidades: estudos iniciais é fruto do meu trabalho de conclusão de curso, a obra foi apresentada em 2021 e em 2022 teve sua publicação pela editora Livrologia.

Se quiser adquirir o livro basta acessar o site da editora Livrologia https://livrologia.com.br/ ou me contatar pelo e-mail bagagemliterariadamel@gmail.com

Melissa Maria da Silva – Bibliotecária CRB 8/11213